Trabalhadores entraram em greve dia 18 de agosto e afirmam que não há diálogo por parte da empresa
Na manhã desta terça-feira (25), os Correios ajuizaram um Dissídio Coletivo no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Segundo a empresa, a iniciativa foi necessária por “não haver acordo com as entidades representativas, mesmo os Correios tendo se colocado à disposição para negociar o Acordo Coletivo de Trabalho 2020/2021”. Entretanto, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Prestadoras de Serviços Postais, Telegráficos e Similares do Espírito Santo (Sintect-ES), Antônio José Alves Braga, afirma que não há diálogo por parte dos Correios, fazendo com que a greve permaneça em nível nacional.
A greve começou em 18 de agosto. Antônio informa que, no Espírito Santo, o movimento paredista teve adesão na Grande Vitória e está se espalhando pelo interior. Ele diz ainda que trabalhadores de Linhares e São Mateus, no norte do Estado, aderiram hoje à greve, assim como de Venda Nova do Imigrante, na região serrana; Castelo, no sul, e outros municípios do interior.
O presidente do Sintect-ES destaca que a greve se faz necessária também por causa da decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na última sexta-feira (21), que manteve liminar do ministro e presidente do Supremo, Dias Tóffoli. Essa liminar suspende uma decisão do TST que havia aprovado a vigência do Acordo Coletivo por dois anos.