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Últimos dias de campanha online para ajudar museu em Jerônimo Monteiro

Dinheiro arrecadado será destinado para digitalização de parte do acervo e construção de uma linha do tempo interativa

O Museu de História Natural do Sul do Estado (Muses-Ufes), em Jerônimo Monteiro, está nos últimos dias de sua campanha de financiamento coletivo, que vai até esta quarta-feira (30). O objetivo é conseguir arrecadar valores que possam custear a digitalização de parte do seu acervo e a construção de uma linha do tempo online e interativa, que contará histórias por meio das peças do Muses. 

Quem ainda não colaborou com o único museu de história natural do Estado, pode fazer sua contribuição através do site catarse ou do aplicativo de pagamento online PicPay. “A iniciativa, além de ajudar a preservação do museu, é uma oportunidade para divulgar aos capixabas o acervo deste importante espaço do sul do Estado”, diz o diretor do Muses, Rodrigo Giesta Figueiredo. 

“Temos no sul do Espírito Santo um museu que une atividades culturais, científicas e de lazer, que estimula o aprendizado entre as diversas áreas do saber, e que ainda não é de conhecimento de grande parte dos capixabas. Queremos mudar isso!”, ressalta Rodrigo.
Os valores para doação vão de R$ 10 a R$ 500. Se a campanha alcançar sua meta de 30 mil até o prazo final, os apoiadores receberão os brindes vinculados à cota com a qual contribuíram. Há bottons, camisas, canecas, entre outros produtos personalizados dentro da temática do museu.
O Muses, órgão complementar do Centro de Ciências Exatas, Naturais e da Saúde, em Alegre, sul do Estado, é o único de história natural do Espírito Santo, embora haja outros que estão dentro do escopo da história natural, como o Mello Leitão, em Santa Teresa, ou o Museu de Ciências da Vida, em Vitória. Mas esses dois não contemplariam muitas áreas, como o Muses, que reúne peças relacionadas às áreas da geologia, parasitologia, zoologia, botânica e paleontologia. A instituição conta com objetos como rochas do Espírito Santo, animais e plantas da mata atlântica, fósseis de diversas partes do mundo e meteoritos do espaço sideral.
Segundo um estudo realizado e divulgado em maio deste ano pelo Conselho Internacional de Museus (Icom) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), cerca de 90% de todos os museus do mundo fecharam por algum tempo durante a pandemia e cerca de 13% deles podem nunca mais reabrir. Os museus ao redor do mundo e os espaços voltados para o lazer e a cultura foram os primeiros impactados com o surgimento da Covid-19. Iniciativas e estratégias online têm cada vez mais sido adotadas ao redor do mundo, como visitas em 3D, exposições onlines e linhas do tempo digitais. 

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