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Professores DTs permanecem sem resposta da prefeitura de Vitória

Reunião com a administração municipal foi adiada para esta quinta-feira. Contratos vencem nos próximos dias

Embora a gestão de Luciano Rezende (Cidadania) tenha se comprometido a dar resposta na última sexta-feira (27) sobre a renovação dos contratos dos professores em Designação Temporária (DTs) e a quantidade de docentes aprovados em concurso a serem convocados, os educadores não obtiveram retorno. O professor e diretor do grupo Professores Associados pela Democracia de Vitória (Pad-Vix), Madson Moura Batista, afirma que até mesmo a reunião com a administração municipal, que seria nessa segunda-feira (30), não aconteceu, tendo sido adiada para esta quinta-feira (3). 

De acordo com Madson, o clima entre os professores é de ansiedade. “As pessoas estão ansiosas. O prazo está curto. Tem contrato que vence no próximo dia 10. Se vencer, não tem como ser renovado, pode tudo ser jogado ladeira abaixo. Quinta, para a gente, é a data limite. Caso o problema não seja resolvido, teremos que tomar atitudes mais drásticas”, diz.

A Pad-Vix reivindica a renovação de cerca de 1.000 contratos que terminarão neste mês. A associação também quer a convocação dos aprovados no último concurso público. 

Madson informa que a reunião da próxima quinta será com o secretário adjunto de Gestão e Estratégia, Clevis Stoco. Foi ele quem recebeu um grupo de 30 pessoas, entre professores DTs e representantes da Pad-Vix, no dia 25 de novembro, quando a gestão municipal sinalizou que os professores teriam a resposta sobre a possibilidade de renovação dos contratos e a quantidade de professores a serem convocados entre os aprovados no último concurso do magistério ainda naquela semana. Essa reunião foi agendada após um ato realizado pelos professores em frente à Prefeitura de Vitória (PMV), no dia 24 de novembro.
Madson ressalta que não há impeditivo para a renovação dos contratos, já que foi promulgada em outubro deste ano a Lei 9.693, de autoria do vereador Leonil (Cidadania), que permite a prorrogação de um ano dos contratos de DTs. Algumas das justificativas do projeto de lei para a prorrogação, segundo o artigo 3º da lei, são a pandemia do coronavírus e a falta de processo seletivo. A crise sanitária também é um dos argumentos dos professores para a renovação dos contratos, por ser um momento de maior dificuldade para as pessoas conseguirem emprego. 
Outro motivo, aponta Madson, é o fato de que os professores tiveram treinamento por parte das escolas para executar o trabalho de forma online. Então, caso os contratos não sejam renovados, seriam perdidos profissionais já capacitados. Muitos professores têm o trabalho agora como única fonte de renda familiar, já que seus cônjuges ou outros parente perderam emprego ou tiveram seus salários rebaixados devido à pandemia. “Muitos falaram que o prefeito deve pensar na dignidade da pessoa humana, pincipalmente em um momento extraordinário como este”, reforçou.

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