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Comunidade escolar quer garantias de que escola da Praia do Suá será reaberta

Estudantes e trabalhadores foram surpreendidos com a notícia de que a unidade fechará as portas em 2021 para um projeto de reconstrução

Estudantes e trabalhadores da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Desembargador Carlos Xavier Paes Barreto, na Praia do Suá, em Vitória, foram surpreendidos nessa quinta-feira (3) com a notícia de que o colégio fechará as portas em 2021 para elaboração de um projeto de reconstrução. As obras começariam apenas em 2022. A decisão gerou desconfiança em meio à comunidade escolar, que teme ser a justificativa da gestão de Renato Casagrande (PSB) uma desculpa para fechar de vez as portas da unidade de ensino.

O grupo reivindica a assinatura de um termo de compromisso por parte do Governo do Estado, como forma de garantir a reconstrução e a posterior reabertura da escola. Segundo o servidor Bruno Costa Santos, representantes da Secretaria Estadual de Educação (Sedu) disseram que 90% dos estudantes serão direcionados para CEEMTI Prof. Fernando Duarte Rabelo, que fica próxima da subida da Terceira Ponte, mas não informou para onde irão os outros 10%.

Outro problema é o fato de que os professores serão realocados pelo Governo do Estado em outras escolas, podendo haver dificuldade de locomoção dos profissionais, pois podem ser enviados para colégios de outras cidades. A reivindicação da comunidade escolar, afirma Bruno, é que o Governo do Estado alugue um imóvel na região onde está localizada a Desembargador Carlos Xavier Paes Barreto, para depois da obra todos retornarem ao local de antes. 
Bruno explica que, segundo a Sedu, a escola será demolida por ter sua infraestrutura comprometida, sendo necessária uma reconstrução. Ele destaca que 2022, ano no qual segundo a Sedu a obra irá começar, é ano eleitoral, o que pode prejudicar o projeto por haver restrições na legislação sobre esse tipo de atividade, atrasando a reconstrução e, consequentemente, impossibilitando que o estabelecimento de ensino retorne às suas atividades. 
O servidor destaca que na última gestão do governador Paulo Hartung, houve uma tentativa de fechamento da unidade, mas foi impedida após protestos da comunidade escolar. Na ocasião, os estudantes seriam realocados para uma escola no bairro Andorinhas, pois a Desembargador Carlos Xavier Paes Barreto seria demolida para a construção de uma avenida para ligar a rua Elías Tomasi Sobrinho, em Santa Lúcia, à avenida Leitão da Silva. 
Um dos questionamentos na época, recorda, foi de que seria inviável para alguns alunos estudar na escola de Andorinhas, uma vez que o tráfico não permitia, por exemplo, que pessoas de bairros como Jaburu circulassem na região.

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