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Capixaba usa baralho cigano como instrumento de autoconhecimento

Escritora Anya Piffer lança pela Editora Cândida o livro ‘Enquanto me curo’, relatando experiências terapêuticas com mulheres

Foi em 2003, ao entrar num centro comercial, que Anya Piffer passou por uma loja e “de forma intuitiva” entrou e comprou um baralho cigano, sem saber bem o motivo que o levava a tal. No mesmo dia recebeu em casa a visita de uma amiga, que ao ver o embrulho do baralho, perguntou com curiosidade o que era. Foi ali que pela primeira vez Anya abriu o baralho, receosa com o novo e enigmático que aquilo representava para ela. “Foi naquele dia que fiz a primeira de muitas outras leituras e interpretações, utilizando as cartas ciganas”.

Terapeuta, estudiosa de psicanálise e especialista em desenvolvimento humano, ela passou a usar o baralho como parte dos processos de terapia, como instrumento para auxiliar no autoconhecimento, a partir da percepção das cartas não como suposto método de adivinhação, mas como uma ferramenta para o autoconhecimento. Depois de mais de um década nesse tipo de trabalho, ela lança nesta quinta-feira (10), às 20h, o livro Enquanto me curo, publicado pela Editora Cândida, reunindo as experiências vividas em seus trabalhos terapêuticos utilizando o baralho cigano.

“As cartas como terapia procuram ajudar na transformação do ser humano. Trabalham esclarecendo os bloqueios, medos e padrões de comportamento que dificultam sua realização plena e trazem orientações precisas para resolvê-los”, comenta.

Divulgação/ Tiago Zanoli

No livro ela relata a experiência junto a quatro mulheres, além de suas considerações sobre questões como seu contato com as cartas e os processos de cura. “O objetivo é que quem as lê se torne participante das memórias e das descobertas de cada uma das mulheres, alcançando, assim, conhecimentos adormecidos que levam a um estágio ampliado de autoconhecimento”, relata.

De fato, Anya já vinha escrevendo muitos artigos nos últimos anos, mas foi a partir da sugestão e incentivo de uma amiga da área de educação que ela resolveu escrever o livro para aprofundar no assunto e levar as experiências para outras pessoas. A obra conta com prefácio da professora e poetisa Adrianna Meneguelli.

O lançamento desta quinta-feira será por meio da plataforma Google Meet, com um bate-papo online com o público interessado sobre o livro, o baralho cigano e as técnicas de expansão da consciência. A obra poderá ser adquirida por R$ 35, por meio do canal da terapeuta no Instagram.

Anya conta que, segundo pesquisadores, o baralho chegou ao Brasil por meio de uma família cigana proveniente da Hungria. A cartomante francesa Marie Anne Adelaide Lenormand teria aprendido a utilizá-lo com os ciganos e adaptado para a compreensão dos não-ciganos, criando assim as cartas ciganas com gravuras que retratam o cotidiano, que vieram a ser conhecidas hoje como baralho cigano.

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