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Servidores são surpreendidos com desabamento de forro do prédio do Idaf

Sindipúblicos pede que expediente seja suspenso até vistoria comprovar segurança do local

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Instalados há apenas cerca de três meses na nova sede do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), os servidores foram surpreendidos com o desabamento de parte do forro do prédio na tarde desta quarta-feira (6). “Por pouco não atinge uma pessoa”, informaram servidores nas redes sociais. 

o novo endereço foi alugado pelo governo do Estado, no local onde funcionava a loja de departamentos C&A, no Edifício Trade Center, na avenida Jerônimo Monteiro, centro de Vitória.

Após o acidente, os servidores esvaziaram o local, mas até o fechamento desta matéria, não haviam recebido qualquer comunicado oficial sobre como se dará o expediente nesta quarta-feira (7).

A princípio, segundo o Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos do Espírito Santo (Sindipúblicos-ES), o governo anunciou a contratação de uma empresa particular para a realização de uma vistoria no local, o que é contestado pelo sindicato, que entende ser apropriada a vistoria de técnicos de entidades públicas, como o Instituto de Obras Públicas (Iopes).

O importante para a entidade, no entanto, é que o funcionamento seja suspenso até que seja confirmada a segurança do prédio. “Vamos fazer um pedido para a presidência do Idaf suspender o serviço no órgão até que haja uma vistoria dos técnicos de engenharia civil e segurança do trabalho. Até lá, que os servidores sejam afastados”, declarou o presidente do Sindipúblicos-ES, Tadeu Guerzet.

“Além dos riscos de contaminação pela Covid-19, agora os servidores estão em um prédio que não tem segurança!”, protestou o presidente, reafirmando o pleito feito há meses pelo sindicato ao governo, para que os servidores com funções administrativas possam realizar o seu trabalho de forma remota, de suas próprias residências.

“Os nossos funcionários estão em home office, alguns fazendo revezamento no trabalho na sede do sindicato. Pedimos isso governo, que afaste as pessoas com comorbidades, faça revezamento dos servidores nas repartições e reduza o horário de expediente, pra evitar aglomerações na ida e volta do trabalho”, conta Tadeu.

O líder sindical lembra também de um acidente semelhante ao de hoje na sede do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), em Cariacica há dois anos. “Vai continuar caindo teto na cabeça do servidor até quando?”, questionou.

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