O vereador Armandinho Fontoura aponta “supostos ilícitos” no projeto implantado na orla de Camburi
Privilegiar o transporte coletivo ao invés do individual é uma tendência mundial quando o assunto é mobilidade urbana e mesmo redução dos gases de efeito estufa e combate às mudanças climáticas. Na capital capixaba, no entanto, a iniciativa está eivada de indícios de corrupção.
Uma auditoria para apuração dos gastos do projeto “Linha Verde” implantado na orla de Camburi pelo então prefeito Luciano Rezende (Cidadania) foi pedida ao prefeito Lorenzo Pazolini nesta quarta-feira (27) pelo vereador Armandinho Fontoura (Podemos). No mesmo dia, o prefeito anunciou decreto extinguindo o projeto, alvo de polêmica desde o início, em 2020.
O vereador aponta “supostos ilícitos” e afirma que a suspeita é confirmada pelo decreto de extinção do projeto. “Impõe-se, pois, tais providências apuratórias, na linha das boas práticas de compliance e integridade governamental no âmbito da gestão pública, em sintonia com a legislação de regência mencionada (Lei de Improbidade, Lei Anti-Corrupção e outras)”, ressalta.
Segundo Armandinho Fontoura, o polêmico projeto Linha verde, implantado em 2018, “nunca funcionou efetivamente, resultando em prejuízos ao trânsito e ao erário público”. Ela afirma que os gastos são da ordem de R$ 1,5 milhão e enfatiza a “ausência de interesse público e da falta de funcionalidade”, que determinaram a sua extinção.