Mudanças impulsionaram mais duas manifestações nesta sexta-feira, em Vitória e Colatina
A reestruturação do Banco do Brasil (BB) causará o fechamento de oito agências da instituição financeira no Espírito Santo, sendo cinco delas na Grande Vitória, segundo o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Espírito Santo (Sindibancários).
As agências que fecharão as portas na região metropolitana são Fernando Ferrari e Leitão da Silva, na Capital; Jardim Limoeiro, na Serra; Expedito Garcia, em Cariacica; e Carlos Lindemberg, em Vila Velha. As do interior são Itaipava, em Itapemirim, e Santos Neves, em Cachoeiro de Itapemirim; ambas no sul do Estado, além da agência Pedro Canário, no norte.
As agências Itapuã, em Vila Velha, na Grande Vitória; Rio Novo do Sul, no sul do Estado; e São José do Calçado, na região do Caparaó; serão transformadas em posto de atendimento. As de Lagoa do Meio, em Linhares, e São Silvano, em Colatina, as duas no norte, passarão a ser lojas comerciais, assim como a agência Piúma, no sul.
As mudanças impulsionaram duas manifestações nesta sexta-feira (19). Na Leitão da Silva a agência não foi aberta ao público. Em São Silvano, a abertura da agência foi retardada em uma hora.
A diretora do Sindibancários, Evelyn Flores, informa que, nos dois locais, a comunidade se uniu à entidade, que realiza um abaixo-assinado pela manutenção das agências. Ela destaca que também estão sendo preparadas manifestações nas demais unidades que serão atingidas pela reestruturação anunciada pelo Governo Bolsonaro, prevendo o fechamento ou mudanças de perfil de 361 agências, demissão de cinco mil trabalhadores e o fim da função de caixa.
Entretanto, uma tutela de emergência em caráter liminar, expedida nessa quinta-feira (18) pela 6ª Vara do Trabalho de Brasília, impede que o Banco do Brasil extingua a função de caixa e deixe de pagar a gratificação aos escriturários que a recebem para trabalhar como caixa. “Recebemos como uma vitória em meio a tantos retrocessos. Isso deu mais ânimo aos bancários para permanecer nas mobilizações”, afirma Evelyn.