Citados no processo por postagens no Facebook, do partido Republicanos, atribuíram a autoria a “hackers”
O deputado estadual Fabrício Gandini (Cidadania) ganhou uma retratação pública divulgada em rede social por Maria Adelina Diniz, candidata a deputada federal nas eleições de 2018, por força da sentença decorrente de acordo formalizado no Juizado Especial Criminal da Vara da Fazenda Pública de Vitória, nessa quinta-feira (11). Adelina teve que desmentir termos difamatórios contra o parlamentar publicados durante e após a campanha eleitoral, e que prosseguiram ainda em 2019.
O inquérito policial foi aberto no mesmo ano, na Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos da Polícia Civil, após Adelina, como é conhecida, fazer diversas postagens com conteúdo semelhante citando o deputado e sua família em um grupo fechado “Jardim Camburi – Oficial”, bairro que é reduto do parlamentar, na época candidato à Assembleia Legislativa.
No dia 11 de julho, ela prestou depoimento negando a autoria das publicações e afirmou ter autorizado que uma “empresa do partido [na época PRTB] tivesse acesso a sua rede social e fizesse postagens como se ela fosse, para impulsionar a candidatura”, informando como responsável por essa empresa Evandro Figueiredo, adversário político de Gandini.
Nesta sexta-feira (12), Adelina justificou: “Foi um hacker que invadiu minha conta no Facebook, que na época estava aberta por conta da campanha e era administrada por Evandro Figueiredo, do Republicanos, e adversário político de Gandini, atualmente na equipe do prefeito Lorenzo Pazolini [prefeito de Vitória]“. Ressaltou, no entanto, que “o administrador da conta nada tem a ver com as postagens difamatórias”. Essa versão foi repetida por Evandro, que descartou qualquer envolvimento.