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Espírito Santo negocia compra de vacinas com Itália, China e Rússia

Governo indica a possibilidade de os testes da vacina italiana serem realizados em 30 mil capixabas

O secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes, anunciou nesta sexta-feira (19) que o Espírito Santo negocia com três laboratórios para aquisição de vacinas: ReiThera, da Itália; Sinopharm, da China; e Sputinik, da Rússia. A informação foi divulgada em uma coletiva de imprensa, da qual também participou o gerente Estadual de Vigilância Sanitária em Saúde, Orlei Cardoso. “A vacinação é a medida principal de prevenção primária capaz de encerrar o capítulo de óbitos e mortes que o país vive”, ressaltou Nésio.

No caso da ReiThera, a vacina está na fase três de testes e existe a possibilidade de serem feitos no Espírito Santo, com 30 mil capixabas, mas o avanço dessa negociação ainda depende de questões “administrativas e políticas”, como apontou o secretário.

Já o diálogo com a Sinopharm tem sido feito por meio da Embaixada da China e tem avançado por e-mail. Nésio afirma, ainda, que negociações com alguns laboratórios foram descartadas, por serem golpe e porque o acordo feito por eles com o governo federal prevê que não seja possível a venda para os estados. 

O gerente Estadual de Vigilância Sanitária em Saúde, Orlei Cardoso, afirmou que neste final de semana chegarão mais doses de vacina, mas não especificou a quantidade. Os novos imunizantes serão destinados para a finalização da vacinação de idosos que estão entre 75 e 79 anos e para dar início à faixa etária entre 70 e 74. Os municípios, segundo Orlei, estão sendo instruídos pelo governo do Estado na preparação das salas de vacina.
Ao todo, o Espírito Santo recebeu até o momento 451,4 mil doses de vacina, destinadas a um grupo prioritário de 285,3 mil pessoas, do qual fazem parte indígenas; pessoas com deficiência que habitam residências inclusivas; trabalhadores da saúde; e idosos que habitam instituições de longa permanência (ILP), acima dos 90 anos, entre 85 e 89 anos, entre 80 e 84, e entre 75 e 79.
Desses grupos, indígenas, 100% das pessoas com deficiência que habitam residências inclusivas; idosos acima dos 90 anos e aqueles que habitam instituições de longa permanência (ILP) tomaram a primeira e a segunda dose. Os idosos que têm entre 85 e 89 foram todos imunizados na primeira dose, mas para a segunda faltam 24%. Os de 80 e 84 foram 100% imunizados na primeira e falta iniciar a próxima etapa. Já os entre 75 e 79 não receberam a segunda, mas 65% já foram imunizados na primeira.
Entre os trabalhadores da saúde, todos receberam a primeira dose e 41% aguardam a segunda.

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