No partido comandado por Rafael Favatto no Estado, as lideranças, definitivamente, não falam a mesma língua
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Além de Favatto e Assumção, a bancada do Patriota agregou há pouco tempo, com a eleição de Lorenzo Pazolini (Republicanos) a prefeito de Vitória, o deputado Marcos Madureira, que é aliado do governo. Favatto ainda faz algumas críticas específicas, mas em tom ameno. Ele virou segundo vice-presidente da Mesa Diretora, em composição articulada por Casagrande junto com o presidente Erick Musso (Republicanos).
Ruído
Nessa relação Favatto-Madureira, porém, também já teve ruído, mas por outro motivo. Madureira ameaçou sair do partido, alegando falta de diálogo com o presidente estadual. O assunto, porém, parece ter esfriado. Foi falado, na época, até em Justiça para garantir a saída sem perder o mandato.
Vereadores
Nas câmaras da Grande Vitória, além de Gilvan da Federal, o partido tem Fabio do Vale, em Vila Velha, e Pablo Muribeca e Saulinho da Academia, na Serra. Nas redes sociais, o primeiro se aproxima mais do perfil de Favatto. Já os dois da Serra fazem críticas mais contundentes ao governo, que inclui medidas restritivas e discursos semelhantes ao dos bolsonaristas, mas ainda bem distante de Assumção e Gilvan.
Protestos
O deputado e Gilvan, como já dito aqui, participam ativamente das manifestações “verde e amarelo” realizadas no Estado. Na última delas, que rendeu investigação, o que dizem é que o vereador não prosseguiu junto com Assumção para as residências de Casagrande e, depois, de sua mãe, Dona Anna, de 88 anos. Mas depois, obviamente, defendeu o ato que envolveu a idosa, alvo de notas de repúdios.
Nada
Sobre o impeachment, se na sessão dessa segunda-feira (29) o assunto ainda passou rapidamente pelo plenário da Assembleia Legislativa, por meio de Assumção e Torino Marques (PSL), nesta terça, nem isso. Ao aprovar o projeto do auxílio às famílias mais vulneráveis do Estado, os discursos da maioria dos deputados se concentraram em elogiar o governador.
Contatos
A propósito, até agora, Gilvan já publicou, em suas redes sociais, fotos de dez deputados, com os respectivos contatos de telefone, email e redes sociais, incentivando os seguidores a cobrá-los sobre o pedido. Estão por lá: Fabrício Gandini (Cidadania), Coronel Alexandre Quintino (PSL), Janete de Sá (PMN), Luiz Durão (PDT), Marcos Garcia (PV), Adilson Espindula (PTB), Alexandre Xambinho (PL), Bruno Lamas (PSB), Carlos Von (Avante) e Dary Pagung (PSB). Diz ele que colocará os 30.
Nunca mais
Circulam nas redes sociais dois atos convocados para esta quarta-feira (30), em plena quarentena. Um pede – pasme! – “intervenção militar com Bolsonaro no poder” e será realizado às 14h, na Prainha em Vila Velha. O outro no Centro de Vitória, na “Praça Vermelha”, com pauta oposta, “Ditadura nunca mais: ato em memória dos mortos e desaparecidos de 1964”. Nesta data, foi consolidado o golpe militar no Brasil.
Tão necessário, tão difícil
Mais uma reunião com prefeitos, nesta terça-feira (30), debateu a urgência de fiscalização para garantir o cumprimento da quarentena decretada no Estado. Foi convocada pelo Ministério Público Estadual (MPES), após um final de semana ainda com movimentação nas praias. Cansativo e inacreditável.
Precisa muito mais
E quem foi chamado? Os prefeitos de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos); de Cariacica, Euclério Sampaio (DEM); de Viana, Wanderson Bueno (Podemos); e de Vila Velha, Arnaldinho Borgo (Podemos). “Reconheço o esforço de todos aqui, mas precisamos fazer um pouco mais”, reforçou a procuradora-geral de Justiça. Luciana Andrade.
Nas redes
Considero o dia mais triste de toda a pandemia. Tudo que é lícito dizer no exercício da vida privada, nem sempre edifica ou convém na vida pública. Gostaria que as pessoas que negam o horror tivessem uma expressão mínima de humanidade neste momento hediondo que o Brasil vive. Nésio Fernandes, secretário de Saúde, sobre o recorde de 89 mortes por Covid no Estado.
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