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Coletivos intensificam campanhas de solidariedade nas comunidades populares

Organizadas principalmente por mulheres, ações arrecadam alimentos para doação de cestas básicas durante a pandemia

No início da pandemia da Covid-19, há mais de um ano, surgiram várias ações de solidariedade, que hoje, no pior momento da crise sanitária, tentam se fortalecer para atender à demanda de inúmeras famílias diante do aumento de pessoas desempregadas. Capitaneadas principalmente por mulheres, essas ações têm como foco principal satisfazer uma necessidade básica, que é a alimentação. São criadas nas comunidades periféricas, para atender moradores, em um gesto de solidariedade local.

O Coletivo Amara, composto por mulheres negras de comunidades periféricas, está arrecadando dinheiro por meio do Benfeitoria, um site de financiamento coletivo. Segundo uma de suas integrantes, Drica Monteiro, as pessoas podem fazer doações de qualquer valor, que serão revertidas para a compra de cestas básicas e produtos de limpeza. Ao todo, são 850 famílias cadastradas. Drica afirma que, além do Benfeitoria, os interessados podem fazer doações até 30 de abril pelo Pic Pay @coletivoamara e pelo PIX 27998452540.

O Instituto Quadro de Esperança também promove ação de solidariedade. Organizado por um grupo de mulheres, o instituto surgiu em março de 2020 e busca auxiliar famílias do Morro do Cabral, Morro do Quadro, Santa Teresa, Vila Rubim e Adjacências.

A integrante do projeto, Valquíria Santos da Silva Matos, afirma que aqueles que querem auxiliar as 650 famílias cadastradas, podem fazer doações de qualquer valor por meio do Pic Pay @institutoquadrodeesperanca. A campanha, afirma, é permanente. “Não sabemos quando terá vacina para todos, quando a pandemia vai acabar, então a campanha não tem prazo para findar”, diz Valquíria. 

Quem também prossegue com ações de solidariedade e para doação de cestas básicas é o Instituto Raízes – projeto Central Raízes – com 200 famílias cadastradas. A entidade aceita doações em dinheiro pelo Pic Pay @institutoraizes. A integrante do Instituto, Mariana Ramos de Araújo, ressalta que são atendidas famílias do território do Centro, como as dos morros da Piedade, Capixaba e Fonte Grande. “Nossa ação não substitui a ação do Estado, que tem que realizar políticas públicas articuladas”, pontua.
Já o Coletivo Beco aposta na realização de uma rifa, um bingo e uma vakinha para arrecadação de dinheiro para aquisição de cestas básicas. Crislayne Zeferina, que faz parte do grupo, relata que empreendedores locais doaram os prêmios. No bingo, que será realizado dia 24 de abril pelas redes sociais do Coletivo, as premiações são açaí, um kit de sex shop e panela elétrica. Uma cartela custa R$ 3,00, e duas, R$ 5,00. A rifa, de um celular, custa R$ 10,00 e será em 28 de abril, também pelas redes sociais. Para auxiliar na vakinha, basta comprar um ovo de páscoa, pois as vendas serão revertidas para essa iniciativa.
Os interessados em contribuir com qualquer uma das ações do Coletivo Beco devem fazer o pagamento pelo Pic Pay @coletivobeco e encaminhar comprovante pelo instagram @coletivobeco. As famílias beneficiadas são do Território do Bem, composto por Bairro da Penha, Bonfim, Consolação, Gurigica, Engenharia, Floresta, Itararé, Jaburu e São Benedito; além de comunidades como São Pedro, Forte São João e Conquista.

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