Karla Coser debateu com a Nacional do PT “medidas judiciais e políticas de enfrentamento a ataques registrados na Câmara”
A vereadora de Vitória, Karla Coser (PT), debateu com a Nacional do partido “medidas judiciais e políticas de enfrentamento aos ataques e perseguições aos vereadores da sigla em todo o Brasil”. Alvo de agressões verbais no plenário do legislativo da Capital, ela ressalta que essas ações não acontecem somente na Câmara da Capital, sendo “orquestradas nacionalmente, com recorte de idade, gênero e raça”.
A reunião foi realizada na sexta-feira (30), pela Secretaria Nacional de Articulação do PT, que fará acompanhamento aos mandatos juntamente com as secretarias de Mulheres, LGBT, Igualdade Racial e Juventude. A escolha das secretarias é porque, como relata a vereadora, as principais pessoas agredidas são mulheres, negros, jovens e integrantes da comunidade LGBTQ+.
Apesar das agressões, a petista exalta o apoio da sociedade civil, uma vez que muitas pessoas a têm procurado para demonstrar insatisfação com o que vem acontecendo na Câmara, inclusive eleitores bolsonaristas, que classificam os ataques como “falta de respeito e de educação”.
A presidente estadual do PT, Jackeline Rocha, também aponta “agressões orquestradas”. Ela diz que o partido conta hoje com 561 vereadoras em todo o Brasil, sendo 267 negras e 50 jovens. Ao todo, relata, são 27 prefeitas, sendo 10 negras. O PT tem também 51 vice-prefeitas. Desse total, são 22 negras, três indígenas e 21 da comunidade LGBTQ+. “Quanto mais identitário o mandato, mais atacado”, ressalta.
Segundo Jackeline, a sigla vai criar uma rede de proteção e apoio para os mandatos, inclusive, buscando conhecer o regimento interno de cada Câmara para entender o funcionamento e tomar atitudes, já que alguns são mais rígidos.
Agressões machistas a vereadoras de Vitória chegam ao Ministério Público
Partido x gênero x voto
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