Com participação de Contarato, ex-deputado Roberto Carlos efetiva seu retorno ao PT na próxima segunda
Polêmico
O ex-atual petista foi vereador da Serra entre 2005 e 2010, quando foi eleito à Assembleia. Em 2014, concorreu ao governo do Estado em palanque polêmico, na época apontado como “laranja”. Não confrontou os principais adversários, Paulo Hartung (ex-MDB), ligado a Coser, e Renato Casagrande (PSB), e acabou perdendo o posto de lugar de oposição na campanha para Camila Valadão (Psol), hoje vereadora de Vitória.
Codesa
Depois, ocupou cargo comissionado na Companhia Docas do Estado (Codesa), considerado da cota da senadora Rose de Freitas (MDB), investigada em operação da Polícia Federal. Roberto Carlos foi diretor de Administração e Finanças e ficou no cargo até abril de 2018. Do bloco do qual fazia parte, de indicação da emedebista, muitos só perderam os cargos mais tarde, com a mudança de comando da companhia, após a eleição de Bolsonaro.
Brasília
As atuais movimentações do PT deixam apenas o deputado federal Helder Salomão na disputa à Câmara Federal e ninguém ao Senado, que terá uma vaga em jogo, portanto, um campo congestionado e que já registra intensa corrida de lideranças políticas.
Muda?
Vindo de uma eleição de segundo turno na Capital, Coser era a peça cogitada para ocupar outros espaços, mas sua corrente do PT tem como prioridade a Assembleia Legislativa, com única chance de mudança uma definição e pedido do próprio Lula, como já afirmou o ex-prefeito.
Mais um
Na próxima segunda, além de Contarato, está confirmado no ato de filiação de Roberto Carlos o senador Jaques Wagner, ex-governador da Bahia.
É mole?
O senador Marcos do Val (Podemos) foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter nesta quinta-feira (20), com críticas por bajular o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em oitiva na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado. Ele o elogiou por “assumir um avião em queda”.
É mole II?
Em declarações recentes, o senador tem repetido que Renan Calheiros (MDB-AL) deve deixar a relatoria da CPI, porque atua de forma “passional” e “constrange e intimida os convocados”. Ele chegou a fazer esse pedido formal, mas foi negado.
Juntos e misturados
Alinhados em mais um ano pandêmico, Lorenzo Pazolini (Republicanos), recebeu afago da Federação das Indústrias do Estado (Findes) e Federação do Comércio (Fecomércio), nesta quinta, em publicidade paga em referência ao aniversário do prefeito de Vitória. Ele tem se reunido com empresários, em coro conjunto contra as medidas de restrição decorrentes da Covid-19, que abrem confronto ao governador Renato Casagrande.
Cirurgia
O ex-deputado federal Carlos Manato (sem partido), que se declara candidato ao governo com o selo Bolsonaro, fez uma transmissão ao vivo na manhã desta quinta para registrar sua internação em hospital. Ele foi submetido à cirurgia no ombro, após lesão em prática esportiva. Que tenha rápida e plena recuperação!
Nas redes
“Reforma administrativa precisa começar pelo topo do Legislativo, Judiciário e Executivo, e não pela base. É preciso ter coragem de cortar na própria carne. É preciso fechar as torneiras dos gastos desnecessário, começando pelo excesso de comissionados”. Sergio Majeski, deputado estadual pelo PSB.
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