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Casos de óbito por Covid-19 aumentam entre servidores do Sistema Socioeducativo

Entre os adolescentes privados de liberdade, não há registro de mortes pela doença no Espírito Santo

Comparado com o último levantamento do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas (DMF/CNJ), divulgado em fevereiro, o número de óbitos por Covid-19 entre servidores do Sistema Socioeducativo capixaba subiu de um para cinco. Já entre os adolescentes privados de liberdade, não há registro de mortes pela doença.

Com o aumento no número de óbitos desses trabalhadores, o Espírito Santo saltou do último lugar no ranking para o quarto, posição que ocupa juntamente com Ceará, Pará e Paraíba. O primeiro colocado é São Paulo, com 33; seguido do Rio Grande do Sul, com oito; e Pernambuco, com sete.

Diante dos dados, o diretor do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos do Estado do Espírito (Sindipúblicos), Iran Milanez, destaca que a entidade “reafirma sua defesa pela vida”. De acordo com ele, os números reforçam a preocupação do sindicato quanto à decisão “equivocada” do governo Renato Casagrande (PSB) de retomar as atividades presenciais no serviço público sem imunização completa “até mesmo de profissionais do grupo de risco”.
“Entendemos ser dever do Estado proteger a vida de seus cidadãos e dos seus servidores, mantendo enquanto perdurar a pandemia todas as medidas restritivas: distanciamento, revezamento e teletrabalho aos servidores não imunizados, fornecimento/uso de máscaras e ampla testagem”, diz, fazendo críticas também à falta de transparência na divulgação de dados quanto às mortes e casos de Covid-19 no serviço público.
Embora não tenha sido registrado nenhum óbito por Covid-19 entre adolescentes privados de liberdade, em meio a esse grupo foram detectados 143 casos da doença, deixando o Espírito Santo em terceiro lugar no ranking nacional juntamente com Alagoas. O primeiro colocado foi São Paulo, com 868; e o segundo, Ceará, com 242. No último levantamento o Estado estava em terceiro lugar, com 101 casos de Covid-19 entre os socioeducandos.
Além de realizado pelo DMF/CNJ, o acompanhamento conta com dados disponibilizados pelas autoridades locais e com o auxílio do programa Fazendo Justiça, parceria do CNJ com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), e apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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