Candidatura de Felipe Rigoni ao governo em 2022 é projeto “ainda de pé” nas movimentações partidárias
Possibilidade já ventilada há alguns meses, a candidatura do deputado federal Felipe Rigoni (sem partido) ao governo do Estado em 2022 segue com registros de capítulos na esfera local e nacional. Nesse domingo (18), a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, reforçou a existência do projeto e o interesse de Rigoni em erguer o palanque, contando, para isso, com um leque de partidos que tenta atraí-lo, movimento executado desde antes do parlamentar ter sido liberado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para deixar o PSB, do governador Renato Casagrande, em abril deste ano. O deputado já vinha conversando com o Podemos, DEM e o PSDB. Agora, acrescentou ao cenário o PSD. A estratégia, em todos os casos, é construir uma candidatura de terceira via, representante do campo de centro-direita, para passar por fora do embate da situação versus oposição, que coloca em dois extremos Casagrande e os bolsonaristas, com a candidatura de Carlos Manato (sem partido), repetindo o embate de 2018. O quadro, porém, não para por aí, já que tem mais gente atrás de ocupar esse espaço. O principal deles, hoje, é o presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso (Republicanos), que saiu rapidamente da condição de aliado do governador para crítico costumaz, e não para de rodar o Estado para cravar seu nome na disputa. Enquanto isso, permanecem em aberto as apostas: qual partido é melhor cotado para abrigar Rigoni e com qual meta para 2022?
Parceiros
A considerar os partidos que tentam atrair o deputado federal, dois são alinhados ao governo Casagrande. O Podemos, do seu secretário de Governo, Gilson Daniel, e o PSDB, do deputado Vandinho Leite, que iniciou a atual legislatura como um dos principais críticos do grupo de “independentes”, mas depois se aproximou da gestão estadual.
Críticos
O DEM, por sua vez, do casal Theodorico Ferraço e Norma Ayub, tem atuado em sentido oposto, em sintonia com o bolsonarismo. O mesmo se diz em relação ao PSD, considerando as ações do presidente estadual da legenda e deputado federal Neucimar Fraga, que virou “fanzoca” número um do presidente Jair Bolsonaro.
Trajetória
Primeiro deputado cego do País e segundo mais votado em 2018, com 84,5 mil, Felipe Rigoni escreve um livro para lançar até o final deste ano sobre sua trajetória. Ele integra os chamados “movimentos de renovação” e se filiou ao PSB apoiado por Casagrande. Tempos depois…
Divergências
…acabou entrando em atrito com a Nacional do PSB, que o puniu após desrespeitar orientação para se posicionar contrário à reforma da Previdência. Na época, Casagrande defendeu Rigoni, que depois do episódio, acionou o TSE.
Teoria
De volta ao Erick, em mais uma rodada de interação com seus seguidores do Instagram, ele foi questionado várias vezes sobre a candidatura ao governo do Estado e respondeu com o mesmo texto padrão: “o futuro a Deus pertence”.
Prática
O presidente da Assembleia segue cada vez mais ativo nos debates com lideranças e setores da sociedade, espalhando a chamada “Juntos vamos construir um novo tempo no ES”.
Prática II
Nessas conversas, esteve recentemente com o empresário Antonio Perovano; a presidente da Findes, Cris Samorini; o ex-candidato a prefeito em Vitória Mazinho (PSD); e os atuais vereadores Denninho Silva (Cidadania) e Armandinho Fontoura (Podemos).
Mesmo caminho
O outro que entrou em campo efetivamente, como dito aqui na coluna semana passada, ex-prefeito da Serra Audifax Barcelos (Rede), também começou a realizar encontros com lideranças, vereadores e comerciantes em municípios capixabas. Nesta segunda-feira, foi em Santa Maria de Jetibá e Afonso Cláudio, na região serrana.
Nas redes
“O cinema capixaba deve muito a Orlando Bomfim Netto. A cultura brasileira perdeu um dos seus maiores nomes, documentarista que se dedicou a registrar aspectos da diversidade cultural capixaba e da nossa população. Descanse em paz, Orlando. Decretamos luto oficial de 3 dias”. Renato Casagrande, governador do Estado.
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Audifax na estrada
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As andanças de Erick
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