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Nas internas

Embora com movimentos públicos discretos, Guerino Zanon também coloca gás nas amarrações para o governo em 2022

Leonardo Sá

Embora com movimentos discretos e pouco públicos, o prefeito de Linhares (norte do Estado), Guerino Zanon (MDB), também coloca gás nas amarrações para a eleição ao governo no próximo ano, como circula nos bastidores políticos. Aliado antigo de Paulo Hartung e um dos gestores que protagonizaram embate com o governador Renato Casagrande (PSB) no início da atual gestão estadual, em 2019, na polêmica dos convênios, as informações são de que ele promove conversas para consolidar seu nome como representante do “Time PH”, incluindo viagens a Brasília para encontro com a Nacional do MDB e ainda com outras legendas e parlamentares, como ocorreu recentemente com Amaro Neto (Republicanos). O nome de Guerino vem sendo cotado há alguns meses, em articulação casada com o ex-prefeito da Serra, Audifax Barcelos (Rede), que nos últimos dias abriu a porteira eleitoral e entrou em campo oficialmente para a disputa. Nessa aliança, o debate pode envolver tanto o cabeça de chapa ao governo quanto um palanque ao Senado, que em 2022 terá apenas uma vaga em jogo. Os dois, porém, se colocam na esteira de interessados em obter a chave do Palácio Anchieta. As definições levarão em conta sondagens internas, que já começaram a ser realizadas, e o cenário final de candidaturas. Hoje, o bonde que segue na direção do governo segue lotado, com tendência de afunilar, a depender das alianças construídas nacionalmente para a disputa à Presidência da República. Audifax, Zanon..Zanon, Audifax…como será fechado o grupo de Hartung em 2022?

Projeto
No ponto da eleição à Presidência, a cúpula nacional do MDB iniciou o movimento de apresentar o nome da senadora Simone Tebet (MS) como pré-candidata, até o final deste ano. Considera, para isso, a atuação dela na CPI da Covid. O partido faz parte de um bloco com outras oito legendas, que querem lançar uma terceira via, fora da polarização Lula-Bolsonaro.

Um caso sério
Tratando-se do MDB capixaba, as divergências internas não cessam há anos. A candidatura de Guerino é defendida pelo ex-presidente da executiva estadual, Lelo Coimbra, também seu aliado. Mas o comando do partido mudou de mãos e está com a senadora Rose de Freitas.

Tudo em casa
Já Amaro Neto é do partido do atual vice de Guerino, Bruno Marianelli, de confiança do prefeito e quem conduziria a gestão municipal até 2024, no caso da meta atual ter êxito. Marianelli já ocupou cargos na prefeitura e, também, no governo de Hartung.

Digitais
O Republicanos vem a ser, também, a sigla do presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso, que colocou seu bloco na rua com força, sinalizando voos mais altos. Em sua trajetória, carrega, do mesmo jeito, a digital de PH.

Imagem
Outro candidato ao governo, já anunciado, Carlos Manato (sem partido) circula por municípios do interior ao lado da mulher, a deputada federal Soraya Manato (PSL), em articulação para representar o palanque local de Jair Bolsonaro, como fez em 2018. As ações incluem até outdoors com foto ao lado do presidente, como divulgou em suas redes sociais, instalado em Vila Pavão.

Placar absurdo
O posicionamento da maioria da bancada capixaba no Congresso Nacional em relação ao aumento do Fundo Eleitoral é criticado pelo Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos), que divulgou a foto de cada parlamentar, com o respectivo “sim” ou “não”. De 13 ao todo, oito votaram pelo aumento da verba, em plena pandemia do coronavírus, “enquanto a população sofre com desemprego e alta inflacionária”, aponta a entidade.

Quase 3x
A matéria foi aprovada no último dia 15, em sessão que debateu a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). O Fundo passou de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões. Após repercussão negativa, nesta terça-feira (20), o presidente Jair Bolsonaro se adiantou e sinalizou que vai vetar o aumento. Em 2019, ele fez movimento semelhante, mais depois recuou. Veremos!

Nomes
Quem votou sim? No Senado, Rose de Freitas (MDB), e, na Câmara, Amaro Neto (Republicanos), Da Vitória (Cidadania), Lauriete (PSC), Soraya Manato (PSL), Evair de Melo (PP), Norma Ayub (DEM) e Ted Conti (PSB). E não? Senadores Fabiano Contarato (Rede) e Marcos do Val (Podemos), e os deputados Felipe Rigoni (sem partido), Helder Salomão (PT) e Neucimar Fraga (PSD).

Nas redes
“Respeitem o legado de Lula Rocha! Grande militante, grande defensor dos direitos humanos, grande ser humano. Exigimos respeito ao nome de Lula. A sua militância verdadeiramente contribuiu para a luta das minorias, sobretudo da juventude negra. Minha solidariedade à sua família, aos amigos e companheiros. Lula Rocha, presente!”. Helder Salomão, deputado federal pelo PT, sobre negativa da Câmara de Vitória de aprovar a comenda com o nome do ativista que morreu no ano passado e foi atacado durante a votação.

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