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Cobrança pública

Campanha Fora Bolsonaro se une ao Grito dos Excluídos: em Vitória, um ponto já está definido, Câmara de Vereadores

CMV

O quinto ato da Campanha Fora Bolsonaro ocorrerá em 7 setembro, junto com o tradicional Grito dos Excluídos, que este ano também voltará às ruas, após um hiato em decorrência da pandemia do coronavírus. A definição foi divulgada em nota nacional e inclui, ainda, uma manifestação mais próxima, no dia 18 de agosto, aliada aos servidores públicos, que convocam greve em todo o País contra a reforma Administrativa, sucateamento e as privatizações. Sendo assim, em Vitória, pelo menos um ponto já está definido, como adiantou a organização do Grito: a Câmara de Vereadores. Protagonista na atual legislatura de vários episódios lamentáveis, que provocaram reações – com razão – da sociedade civil organizada, o legislativo da Capital entrou no circuito na esteira das agressões verbais ao ativista Lula Rocha, durante a aprovação de uma comenda em sua homenagem (ele morreu este ano) com a temática dos direitos humanos e da juventude. Na primeira votação, quando a proposta foi rejeitada, o responsável pelos ataques foi Gilvan da Federal (Patri), que nessa terça-feira (3), quando o assunto voltou à pauta por força de um parecer da Procuradoria da Casa, repetiu tudo e mais um pouco. O projeto, desta vez, foi aprovado. Mas, no geral, a constatação do movimento é de que a Câmara foi – como costuma ser – omissa e será cobrada e repudiada por isso. Publicamente e em protesto unificado. Em tempo!

Derrotados
Nessa terça, além de Gilvan, votaram contra a comenda o presidente da Câmara, Davi Esmael (PSD), Leandro Piquet (Republicanos) e Mauricio Leite (Cidadania). Mas foram derrotados, por um placar de 10 x 4. Davi, aliás, cada vez mais “mostra as asas”, com seus discursos e bandeiras.

Medida
A família enlutada de Lula, como informou minha colega de Redação, Elaine Dal Gobbo, irá processar Gilvan da Federal. Entre as ofensas do vereador, chamou o ativista de “vagabundo dessa esquerda imoral”. O modus operandis de Gilvan é, de fato, repugnante.

Principais
No protesto do dia 7 de setembro, a Campanha Fora Bolsonaro repetirá as mesmas pautas: impeachment de Bolsonaro, comida no prato, vacina no braço, e auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia do coronavírus. A pauta dos movimentos sociais, do Grito dos Excluídos, se somará às reivindicações. O lema este ano é “Vida em primeiro lugar”.

Em campo
Já a mobilização dos servidores envolve a greve; pressão à bancada capixaba contra a PEC da reforma administrativa, que avança na Câmara dos Deputados; articulação com governadores, prefeitos e vereadores; e campanha nas redes sociais. Por aqui, está à frente o Movimento em Defesa de Direitos e Serviços Públicos de Qualidade, que reúne 39 entidades.

Efeito CPI
Foi só retornar os trabalhos da CPI da Covid no Senado, nessa terça-feira (3), que Fabiano Contarato (Rede) voltou para os assuntos mais comentados do Twitter. Isso tem ocorrido com frequência, devido aos questionamentos incisivos feitos por ele aos depoentes, dessa vez, o reverendo Amilton Gomes de Paula, responsável por intermediar negociações para compra de 400 milhões de doses de vacinas da AstraZeneca.

Na ativa
Depois de ampliar as movimentações pelo Estado, o governador Renato Casagrande retomou a agenda de encontros com vereadores no Palácio Anchieta. Nessa terça-feira, reuniu o bloco que representa a região serrana, de Itaguaçu, Itarana, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá e Santa Teresa. No convite para o encontro, o anúncio de apresentação do Plano de Investimentos 2020/2021. Na prática, porém, o alcance vai até 2022.

Na ativa II
Os representantes do noroeste do Estado serão os próximos. A agenda é realizada em parceria com a Associação das Câmaras Municipais e de Vereadores do Espírito Santo (Ascamves).

Parou por aí
Meses atrás, esses encontros geraram burburinho na Câmara de Vitória, após Casagrande se reunir com a vereadora Karla Coser (PT), reservadamente. Na época, também ficou no ar um possível encontro com Camila Valadão (Psol). O assunto foi parar no plenário, com reclamações e cutucadas de vereadores.

Nas redes
“A breve curva de aprendizagem entre março e maio/20 foi suficiente para não recomendar o uso da cloroquina nos quadros leves e/ou graves de Covid-19. Entre cloroquina e a polenta, era melhor comer polenta”. Secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes.

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