Obrigatoriedade também será questionada em ação civil pública. Campanha de desobediência civil ganhará as redes sociais
Mandado de Segurança (MS), Ação Civil Pública (ACP) e campanha de desobediência civil são três ações simultâneas providenciadas pela Associação dos Pais de Alunos do Espírito Santo (Assopaes) contra a portaria estadual que determinou o retorno obrigatório dos alunos às aulas presenciais (Portaria conjunta Sesa/Sedu nº 6-R/2021).
A normativa determinou o retorno obrigatório na rede pública estadual, com adesão de parte da rede privada, a partir do último dia 26 de julho. Nas redes municipais, a União dos Dirigentes Municipais de Educação do Espírito Santo (Undime-ES) orientou, em nota, que o retorno obrigatório aconteça até o início de setembro.
As três medidas de combate à obrigatoriedade foram aprovadas durante a plenária estadual virtual da Assopaes realizada nessa segunda-feira (2) e objetivam retomar, às famílias dos estudantes, o direito de escolher sobre o ensino híbrido/presencial ou exclusivamente remoto enquanto a pandemia de Covid-19 estiver com indicadores de novos casos e mortes elevados, como é o momento atual.
A entidade vai peticionar o mandado em favor de todos os pais de alunos do Estado, mas há a possibilidade de a Justiça limitá-lo somente aos filiados da associação, por isso, a necessidade de incluir essa reivindicação também na ACP que já tramita desde fevereiro contra o retorno presencial das aulas, quando ele ainda estava sendo planejado de forma facultativa às famílias.