Filme Virgínia mistura terror, fantasia e comédia
Terrir, maluco do irreconhecível Francis Ford Coppola, é o diretor desta produção de baixo orçamento que mistura terror, fantasia e comédia.
Hall Baltimore é um escritor de terceira categoria que está de passagem por uma pequena cidade do interior. Numa sessão de autógrafos na livraria/papelaria local, seu único fã, o xerife Bobby Lagrange, que também é escritor, se oferece para ser coautor de um futuro romance usando as histórias que fizeram a fama da cidade mal-assombrada. Hall recusa a oferta, mesmo sofrendo de bloqueio criativo e tendo que permanecer na província até entregar o argumento ao editor-chefe.
Ele aproveita a estadia para conhecer a única atração turística local, um hotel abandonado em que Edgar Allan Poe se hospedou por um dia. Chegando lá, Hall presta-lhe as devidas homenagens num espaço dedicado ao autor antes de voltar para o hotel.
À noite, Hall tem sonhos esquisitíssimos, inexplicáveis, envolvendo o hotel e o relógio da igreja. A fama de lugar místico começa a ser sentida a cada dia que passa. Apesar de não parecer confiável no primeiro encontro, a pressão de sua esposa e do editor obrigam-no a aceitar a proposta de Bobby e a tentar se forçar a dormir para ter mais sonhos como o daquela noite.
O xerife acredita que a cidade é amaldiçoada por adolescentes endemoniados que fazem festas à noite no rio do lado oposto à cidade e que as meninas foram enfeitiçadas por um sujeito extremamente maquiado chamado Flamingo. Mesmo aceitando a parceria, Hall ainda prefere recorrer aos sonhos, que vão pouco a pouco concatenando-se para dar forma ao romance.
Este filme, definitivamente, não vai agradar a todos. É provavelmente um dos mais estranhos do diretor, com diálogos sem pé nem cabeça que podem irritar os pouco acostumados. Os que gostam de filmes não convencionais devem assisti-lo logo, porque ficará pouco tempo disponível no catálogo.
