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Desativação de posto da Guarda indigna moradores do Centro de Vitória

Gestão de Lorenzo Pazolini transferiu o posto da Guarda Municipal para a Fábrica 747, em Jucutuquara

A desativação do posto da Guarda Municipal de Vitória, que ficava no Centro, desagradou os moradores da região. Em vídeo que circula nas redes sociais, o presidente da Associação de Moradores do Centro (Amacentro), Lino Feletti, demonstra indignação com o comunicado emitido pelo secretário municipal de Segurança, Icaro Ruginski Borges Nascimento da Silva, no qual estabelece que a Guarda deverá “realizar assunção de serviço no novo posto unificado”, que fica na Fábrica 747, em Jucutuquara.

Conforme consta no documento emitido pelo gestor, somente os a
gentes municipais de Trânsito que atuam na região quatro e os agentes comunitários de Segurança que integram a coordenação da Ronda Ostensiva Municipal não precisarão se dirigir à Fábrica 747.

No vídeo, Lino afirma falar não somente como representante da Amacentro, mas também das associações do Morro da Piedade, Forte São João, Parque Moscoso, Santa Clara e Ilha do Príncipe. Ele explica que o posto conta com toda infraestrutura para os guardas municipais guardarem seus materiais e pertences particulares antes de ir ao trabalho nas ruas. Essa infraestrutura, conforme relata o presidente da associação, foi desmontada.

De acordo com Lino, o posto aumentava a circulação de Guardas Municipais na região, e, consequentemente, a sensação de segurança. “Se saiu a infraestrutura de atendimento ao Guarda, não tem porque eles estarem ali, a sensação de segurança será menor”, explica.

O comunicado informa que os guardas municipais tiveram até 31 de agosto, às 18h, para tirar seus pertences pessoais do posto. Os equipamentos do atual posto foram transferidos nesse mesmo dia. Os armários da Fábrica 747 estão disponíveis para os trabalhadores a partir desta quinta-feira (2).

“É uma ação preparada para não ter uso efetivo do espaço”, acredita Lino. Para ele, faltou diálogo com as comunidades por parte da gestão de Lorenzo Pasolini (Republicanos).

“É um ato unilateral, não discutido com a comunidade, não discutido sequer com o Conselho Municipal de Segurança Pública. Isso não pode continuar. Essa forma de agir não atende ao propósito que nos foi feito quando foi eleito esse prefeito, essa administração. Não concordamos. Discordamos e mantemos nossa indignação diante desse ato que não favorece as associações e os moradores da nossa regional”, ressalta.

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