O Espírito Santo gerou 2.180 postos de trabalho com carteira assinada no mês de março de 2013. O dado foi divulgado pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN). O aumento, em relação ao mesmo período do ano passado, foi de 0,28% e, se deve, sobretudo, ao setor de serviço responsável pela geração de mais de dois mil empregos.
A pesquisa divulgada pelo Instituto é baseada nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho (MTE), e aponta que no setor de Serviços, os subsetores que mais contribuíram para a contratação foram Comércio e Administração de Imóvel (+759) e Transporte e Comunicação (+615).
Entre os municípios capixabas que mais se beneficiaram com este crescimento foi a Serra, onde o setor gerou 978 vagas no mês de março, influenciado principalmente pelo subsetor de Alojamento e Alimentação (+426 empregos)
O crescimento do número de empregos formais no setor de Serviços superou setores importantes como o da Construção Civil (-618 empregos no mês de março), Serviços Industriais de Utilidade Pública (-138) e Comércio (-83).
No ano, o setor de Serviços já acumula 4.279 empregos, mais que a geração de empregos em todos os setores formais no mês de março de 2012 (4.120). Em contrapartida, Comércio e Construção Civil mantêm saldos negativos de -2.994 e -467 respectivamente.
Até mesmo no acumulado do ano (janeiro a março de 2013), o destaque também ficou por conta do setor de Serviços, que já acumula 4.279 novos postos de trabalho no Estado.
Outro setor que apresentou melhoras foi o da Indústria de Transformação, que recompôs parte do seu número de empregados com a geração de 360 empregos. Nesta área, o subsetor que mais contribuiu para o resultado positivo foi o Têxtil e Vestuário (+261).
Geração de emprego
Os municípios com mais de 30 mil habitantes que mais contribuíram para a geração de empregos no Estado, além de Serra (+743), foram Linhares (+458) e Aracruz, que vinham de uma queda de -602 empregos no mês anterior.
As maiores reduções foram registrados, segundo o IJSN, na Capital (-509) e em Guarapari (-196).
De acordo com a pesquisa, em Vitória, os setores que mais contribuíram para o saldo negativo foram: Construção Civil, Serviços Industriais de Utilidade Pública e Comércio, este último influenciado, sobretudo, pelo comércio varejista.