Luciano Rezende começa a aparecer como pré-candidato para 2022, mas terá que superar obstáculos partidários
Com a participação de lideranças do Espírito Santo atuantes na consolidação de um terceiro bloco político no País, começam nesta segunda-feira (20) os primeiros movimentos oficiais da pré-candidatura do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) à Presidência da República. Ele se apresentou, em agosto, como o nome para consolidar um terceiro bloco, a chamada oposição da direita, ou terceira via, integrada por ex-bolsonaristas e os que se autointitulam independentes.
O ex-prefeito de Vitória Luciano Rezende e o coronel aposentado da Polícia Militar do Estado (PMES) Júlio Cezar Costa participam do painel sobre Segurança e Democracia, transmitido online às 18h30 desta segunda, para a construção desse cenário que reúne PSDB, MDB, Cidadania e Democratas, para confrontar-se com o ex-presidente Lula (PT), na dianteira com folga nas pesquisas, e o presidente Bolsonaro (sem partido), com queda na aprovação do eleitorado, liderados pelo senador Alessandro Vieira, que vem se destacando na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19.
O ato dá prosseguimento ao primeiro debate, realizado no último dia 17, entre os ex-presidentes Michel Temer (MDB), José Sarney (MDB) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB), além dos ex-ministros Nelson Jobim e Moreira Franco. O grupo busca um nome para a chamada terceira via, mas encontra divisões internas entre os governadores João Dória (PSDB), de São Paulo, e Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, além de baixo percentual apontado nas pesquisas.
O painel é promovido por institutos e fundações dos partidos participantes, dois deles presididos por políticos do Espírito Santo ou que fizeram carreira no Estado: o Instituto Liberdade e Cidadania, presidido pelo ex-prefeito de Vila Velha Rodney Miranda (Republicanos), atualmente secretário de segurança de Goiás, e a Fundação Ulyssses Guimarães, do MDB, que tem à frente o ex-deputado Lelo Coimbra. A fundação foi o que lhe coube na intervenção na executiva estadual do partido, cuja presidência foi direcionada à senadora Rose de Freitas.
O ex-prefeito Luciano Rezende, bem avaliado em duas gestões e influente liderança do Cidadania no Espírito Santo, manteve-se com discrição desde que seu candidato, Fabrício Gandini (Cidadania), foi derrotado pelo atual prefeito, Lorenzo Pazolini (Republicano), em 2018. Somente em meados deste ano, seu nome começou a surgir como potencial candidato ao Senado ou à Câmara dos Deputados, o mais provável. Mesmo assim, terá pela frente muitos obstáculos internos a superar.
O coronel da PM Júlio Cezar Costa se aposentou em setembro de 2011, pouco mais de um ano do seu envolvimento, em agosto de 2010, em uma polêmica ao se revoltar quando soube que um amigo havia sido parado em uma blitz de trânsito. O oficial repreendeu um policial militar pela ação em uma ligação para o centro de operações. Na gravação foram constatadas ofensas com palavras de baixo calão ao policial que estava no telefone. Em decorrência, instaurou-se um processo disciplinar.
O ex-prefeito de Vitória Luciano Rezende e o coronel aposentado da Polícia Militar do Estado (PMES) Júlio Cezar Costa participam do painel sobre Segurança e Democracia, transmitido online às 18h30 desta segunda, para a construção desse cenário que reúne PSDB, MDB, Cidadania e Democratas, para confrontar-se com o ex-presidente Lula (PT), na dianteira com folga nas pesquisas, e o presidente Bolsonaro (sem partido), com queda na aprovação do eleitorado, liderados pelo senador Alessandro Vieira, que vem se destacando na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19.
O ato dá prosseguimento ao primeiro debate, realizado no último dia 17, entre os ex-presidentes Michel Temer (MDB), José Sarney (MDB) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB), além dos ex-ministros Nelson Jobim e Moreira Franco. O grupo busca um nome para a chamada terceira via, mas encontra divisões internas entre os governadores João Dória (PSDB), de São Paulo, e Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, além de baixo percentual apontado nas pesquisas.
O painel é promovido por institutos e fundações dos partidos participantes, dois deles presididos por políticos do Espírito Santo ou que fizeram carreira no Estado: o Instituto Liberdade e Cidadania, presidido pelo ex-prefeito de Vila Velha Rodney Miranda (Republicanos), atualmente secretário de segurança de Goiás, e a Fundação Ulyssses Guimarães, do MDB, que tem à frente o ex-deputado Lelo Coimbra. A fundação foi o que lhe coube na intervenção na executiva estadual do partido, cuja presidência foi direcionada à senadora Rose de Freitas.
O ex-prefeito Luciano Rezende, bem avaliado em duas gestões e influente liderança do Cidadania no Espírito Santo, manteve-se com discrição desde que seu candidato, Fabrício Gandini (Cidadania), foi derrotado pelo atual prefeito, Lorenzo Pazolini (Republicano), em 2018. Somente em meados deste ano, seu nome começou a surgir como potencial candidato ao Senado ou à Câmara dos Deputados, o mais provável. Mesmo assim, terá pela frente muitos obstáculos internos a superar.
Em agosto, ele deixou a função de médico concursado na prefeitura e passou a dar expediente Casa Civil do governo do Estado. Nos meios políticos, seu nome começou a circular como postulante ao Senado, no projeto de reeleição do governador Renato Casagrande (PSB), antigo aliado.
O coronel da PM Júlio Cezar Costa se aposentou em setembro de 2011, pouco mais de um ano do seu envolvimento, em agosto de 2010, em uma polêmica ao se revoltar quando soube que um amigo havia sido parado em uma blitz de trânsito. O oficial repreendeu um policial militar pela ação em uma ligação para o centro de operações. Na gravação foram constatadas ofensas com palavras de baixo calão ao policial que estava no telefone. Em decorrência, instaurou-se um processo disciplinar.
