Serão exibidos curtas-metragens sobre educação transformadora das comunidades periféricas de Vitória e do MST em Jaguaré
Experiências de educação transformadora no Espírito Santo serão destaque no workshop online “Transformando trajetórias de vulnerabilidade”, realizado pela Coventry University, na Inglaterra, em parceria com a os programas de pós-graduação em Política Social e Educação da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Durante o evento, nos dias 10, 11 e 12 de novembro, dois curtas- metragens serão exibidos. Um sobre experiências das comunidades periféricas de Vitória e outro do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
O workshop busca desenvolver um espaço de debate que englobe pesquisadores, jovens doutores e pós-graduandos que investiguem a temática, bem como Organizações da Sociedade Civil (ONGs), explorando experiências e recursos educacionais criativos ao sistema educacional brasileiro.
A professora do programa de pós-graduação em Política Social da Ufes, Fabíola Leal, relata que a Coventry University disputou um edital na Inglaterra sobre educação e práticas transformadoras, ganhou o recurso e convidou a Ufes devido a parcerias anteriores com a instituição de ensino, por meio de pesquisas. O valor investido nos dois curtas, informa, foram cedidos pela universidade inglesa, Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado do Espírito Santo (Fapes) e Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap).
“É fantástica a possibilidade de mostrar a nossa experiência em defesa da vida, é gratificante nossas ações serem reconhecidas como exemplo. É também uma forma de incentivar outras comunidades a fazer o mesmo. Estamos felizes de poder levar nossas histórias de ação em defesa da dignidade humana para fora, para o mundo”, exalta Jocelino.
O segundo curta ainda será gravado. Ele será feito em uma escola do assentamento do MST em Jaguaré, norte do Estado. A ideia, diz Rodrigo, é que após a exibição no evento, os curtas sejam divulgados nas redes sociais e em veículos de comunicação da Ufes, além de concorrer em festivais.
“Debater essas questões e conhecer práticas e experiências inovadoras é fundamental para o avanço e o enfrentamento de questões estruturais”, aponta.