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Uso de vacinas heterólogas, AstraZeneca e Pfizer, começa no Estado

Medida vale para quem está com mais de oito semanas desde a primeira dose da AstraZeneca

A partir desta terça-feira (19), todos aqueles que receberam a primeira dose da AstraZeneca (Fiocruz/Oxford) e que tenham mais de oito semanas da D1, poderão receber a segunda dose da vacina da Pfizer (BioNTech) para completarem seu esquema vacinal, em todos os municípios do Espírito Santo.

O anúncio do início da vacinação heteróloga foi feito pelo secretário de Estado da Saúde (Sesa), Nésio Fernandes, com base na Resolução nº 174 da Comissão Intergestores Bipartite (CIB). Segundo a Resolução, a D2 da Pfizer deverá ser administrada no intervalo adotado para o imunizante utilizado na D1, o que, no Estado, é de oito semanas (56 dias).


“Ainda existe falta da vacina da AstraZeneca para garantir o esquema homólogo para toda a população do Estado. Ao mesmo tempo que existe um excedente de vacinas da Pfizer distribuídas ao Espírito Santo”, explicou o secretário.


A decisão, ressaltou, “não vai comprometer nem a disponibilidade de vacinas do reforço heterólogo dos idosos, tampouco a segunda dose da população que precisa receber a D2 da Pfizer”.
A intercambialidade de vacinas, ou uso de vacinas heterólogas, é uma orientação do Ministério da Saúde, subsidiada por discussões realizadas na Câmara Técnica Assessora em Imunização e Doenças Transmissíveis, por meio da Nota Técnica Nº6/2021.

Esta aponta que, “considerando dados indicando boa resposta imune em esquemas de intercambialidade, bem como dados de segurança favorável, considerando ainda a importância da segunda dose para assegurar elevada efetividade contra a Covid-19, opta por orientar que onde não for possível administrar a segunda dose da vacina com uma vacina do mesmo fabricante, seja por contraindicações específicas ou por ausência daquele imunizante no país, poderá ser administrada uma vacina Covid-19 de outro fabricante”.

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