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Advogados escolhem nesta quinta-feira entre três chapas à diretoria da OAB-ES

José Carlos Rizk, Erica Neves e Alexandre Rossoni lideram as chapas que concorrem à Ordem 

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Os 16,2 mil advogados aptos a votar elegerão, nesta quinta-feira (18), a diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil no Espírito Santo (OAB-ES), em Vitória e mais 19 cidades, onde estão localizadas as subseções. A escolha se dará por meio do voto direto, com o uso de urnas eletrônicas cedidas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-ES).

Concorrem ao pleito as chapas “Prá Frente OAB”, do atual presidente e candidato à reeleição, José Carlos Rizk Filho, “É diferente, é OAB de verdade”, liderada por Erica Neves, e “Agora é nossa vez. Onde todos são iguais”, de Alexandre Rossoni. Em Vitória, a votação será no Centro de Convenções, em Santa Lúcia, das 9 às 17 horas, mesmo horário a ser seguido nos locais de votação nos outros municípios.

Segundo a OAB-ES, os protocolos sanitários serão respeitados em todo o Estado nos locais de votação. “Tanto para quem vai trabalhar, quanto para aqueles que comparecem para votar, será obrigatório o uso de máscara nos locais de votação. Além disso, recipientes com álcool 70% estarão disponíveis para uso de todos os presentes”, informa, ressaltando que todos deverão usar máscara.

Na Capital, os advogados votarão para presidente da Seccional e, nas 19 Subseções, escolherão primeiro o presidente da Seccional e, posteriormente, o presidente da Subseção. É proibido o uso de celular no local das urnas. O preenchimento dos outros cargos será feito internamento pela chapa vencedora.

A campanha das chapas concorrentes foi caracterizada por proposta de teor corporativista, sem qualquer referência direta a temas relacionados à sociedade como um todo, como direitos humanos e democracia dentro do âmbito do Judiciário, que marcaram a história das OAB-ES. O advogado Francisco Celso Calmon, que participou da eleição de 2018, postulando o cargo de presidente da Caixa de Assistência dos Advogados (CAAS-ES), lançou um manifesto sobre esse posicionamento.

No texto, ele explica que, neste ano, resumiu sua colaboração a “motivar a reflexão dos advogados a atentarem para o desprezo ao artigo 44 dos Estatutos, e o risco da transformação, na prática, da entidade em um grêmio recreativo ou sindicato trabalhista”.

Para Francisco Celso Calmon, temas relacionados ao exercício profissional deveriam estar inseridos no “contexto maior, o social, de uma sociedade onde campeia a miséria, pobreza, desigualdade, exploração e preconceitos”.

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