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PSB condiciona apoio a Lula em troca de alinhamento à reeleição de Casagrande

Governador é uma das apostas do PSB para as eleições de 2022, embora ainda não se declare candidato 

O apoio do PT estadual à reeleição do governador Renato Casagrande (PSB) está entre os temas das conversas desenvolvidas entre as cúpulas do PSB e do PT, que incluem a filiação do ex-governador paulista Geraldo Alckimin, de saída do PSDB e apontado com o provável vice na chapa presidencial de Lula, para desagrado da esquerda mais autêntica e de uma parcela de petistas. Renato Casagrande  ainda não se declarou candidato, mas é apontado como conorrentre natural em 2022 

Na noite dessa quarta-feira (17), informa a imprensa de circulação nacional, o assunto foi tratado em reunião entre os dirigentes da sigla, com a participação de Casagrande, para debater o apoio aos candidatos dos governos do Espírito Santo, São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Acre e Rio de Janeiro.

No Espírito Santo, a direção do PT permanece em silêncio sobre o assunto, apesar de sua relevância. Nos bastidores, correntes internas rejeitam a abertura para filiação de Geraldo Alckmin ao PSB e defendem uma candidatura própria no Estado.

A presidente do PT no Estado, Jackeline Rocha, é o nome apontado, mas já afirmou estar à disposição do partido, preferindo concorrer à Assembleia Legislativa, até mesmo porque não possui densidade eleitoral para disputar o governo.

As outras lideranças petistas  no Estado, o deputado federal Helder Salomão, a deputada estadual Iriny Rocha e o ex-prefeito de Vitória João Coser, cuidam cada um de seus projetos. Helder e Iriny buscam a reeleição e João Coser quer se eleger para a Assembleia, mas é cotado também à Câmara  dos Deputados.

Apesar desse cenário, parte do partido, segundo o mercado, não esboçaria resistência em apoiar Casagrande. No entanto, há correntes alinhadas ao lado do senador Fabiano Contarato (Rede), que já manifestou simpatia em se filiar ao PSB, mas encontra barreira na candidatura à reeleição do atual governador, o que impede seu projeto de chegar ao Palácio Anchieta, conforme ele mesmo já afirmou.

Articulações

No campo da direita, as articulações apontam Carlos Manato já com a filiação acertada com o PTB, mas ainda em suspenso, à espera da definição do presidente Bolsonaro, que, depois de muitos xingamentos com presidente do PL, Valdemar Costa Neto, deve se filiar ao partido. No Estado, o PL é comandado pelo ex-senador Magno Malta, que trabalha para retornar ao cargo e conta com prestígio junto ao presidente, que inclusive o levou para os Emirados Árabes, nessa viagem sem muitas justificativas, encerrada neste fim de semana.

“Eu só vou me posicionar depois da filiação dele, fico muito honrado de o PTB reinterar o convite, mas há dois anos estou esperando o presidente. Vou aguardar mais um pouco”, disse Manato.

Já o ex-prefeito da Serra Audífax Barcelos (Rede) prossegue suas investidas pelo interior do Estado, mantendo contatos com prefeitos e vereadores. Nesta semana, ele visitou São Mateus, Boa Esperança, João Neiva e Jaguaré.

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