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Globo remodelada e perdida

Se a emissora bobear na qualidade técnica, vai perder tudo. Os tempos são outros

Em comunicação televisiva, muitas coisas duvidosas sobre a Globo. Começou tendo que reproduzir suas novelas por causa da pandemia. Isso fez com que não renovasse vários contratos de artistas consagrados, porém já velhos de trabalho e idade. Parece que depositou todas as suas fichas no GloboPlay.

Por sorte ou competência, o Leo Batista vai ficando, sempre nos programas esportivos da casa. Uma curiosidade: pensava-se que iriam aposentar Galvão Bueno. Este sim mais que merecia deixar de transmitir esportes, porque é chato. Mas ele está aí, para sorte do outro canal da Globo (SporTV) quando transmite o mesmo jogo. Vai todo mundo pra lá.

Das novelas e programas esportivos, passaram para os programas de entretenimento. Afastaram o Faustão depois de anos a fio no domingo à tarde. Colocaram Luciano Huck (aquele dublê de político) para fazer o Domingão, mas está sem garra, sem graça, sem elã.

No seu lugar aos sábados, piorou com o programa bem diferente comandado por Marcos Mion, da escola MTV. Não sabemos se está muito cedo para avaliar, se os cenários estão fracos ou se atuações dele e de Huck deixam a desejar, ou ainda, se são os quadros.

O Thiago Leifer, depois de provar que é melhor que eles todos, sem reconhecimento da empresa, pediu o boné e foi embora descansar a cabeça confusa. O mesmo fez a atriz e modelo Camila Queiroz.

Só o jornalismo foi preservado, a exemplo das “múmias” Glória Maria e Sandra Anemberg apresentando o Globo Repórter. Coitado do criador do programa, Sérgio Chapelin. Na realidade, o jornalismo da Record é concorrente forte.

A Globo deixou de transmitir alguns torneios de futebol importantes. Perdeu a hegemonia. Fez tanta bobagem no esporte, que tem domingo que transmite jogos da Série B do Brasileirão, enquanto os times top jogam sem transmissão. Perdeu a Fórmula 1, e em outro campo faz uma campanha aberta contra o governo federal.

Como em alguns veículos, só fala de vacina. Tudo bem que é o assunto da vez, mas existem outras coisas importantes acontecendo.

Muitas das reportagens do JN são grandes e chatas. Os olhos já cansaram também de Bonner e Vasconcelos, apesar de serem bons.

A emissora tenta se reinventar. Agora deslocam o bom Tadeu Schmidt para o BBB, do mimado Boninho, e a Maju Coutinho para seu lugar no Fantástico. Estará criada a dupla loira e morena do domingo à noite.

A Globo, se bobear na qualidade técnica, vai perder tudo. Os tempos são outros. Está perdida, mas ainda tem tutano para recuperação.

PARABÓLICAS

Há muito não ouvimos falar de Jô de Souza, o bom e ponderado profissional do rádio do ES.

Está difícil acostumar com os novos programas da Rede Globo. Será que é mesmo uma questão de tempo?

O grande Claudio DJ deu uma sossegada grande. Está recolhido atualmente por aqui, após uma aventura em São Paulo.

Lembrava outro dia que a Rádio Cachoeiro do meu tempo tinha dois bons locutores e excelentes pessoas; Antonio Ramos e Antonio Martins.

ACESSE
http://jrm50anos.blogspot.com.br/
O rádio do ES na visão de JRM

ACESSE: TRADUÇÃO JRM YOUTUBE
Barry Manilow – I Can’t Smile Without You
https://www.youtube.com/watch?v=ZKSkFtAXdNE

MENSAGEM FINAL
Às vezes o dano causado por nossas palavras é óbvio, e outras vezes não; porém o dano não se torna menor pelo fato de não sermos capazes de ver as pessoas que sofrem em função de nossas palavras. Vitto Cheibub Amorim

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