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Casagrande se compromete com servidores da saúde a corrigir tabela de subsídios

Governador se reuniu com categorias da área no Palácio Anchieta

Ao que tudo indica, os trabalhadores da saúde saíram vitoriosos em suas reivindicações. Em reunião realizada nessa quarta-feira (1) com a categoria, o governador Renato Casagrande (PSB) se comprometeu a encaminhar para a Assembleia Legislativa, no início de fevereiro de 2022, um projeto de lei para correção da tabela de subsídios, contemplando 36 cargos.
Foto: Divulgação

Para que a correção seja feita, ficou firmado que os trabalhadores se reunirão com representantes da Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger) ainda neste mês de dezembro para elaboração de uma proposta. O gestor se comprometeu ainda a fazer um estudo de aumento do salário, do vale alimentação e de concessão de abono, a ser apresentado também em fevereiro.

Desde 2015, os servidores da área não recebem nenhuma reposição salarial, o que já soma um acúmulo de perdas de mais de 50%. O vale alimentação é de R$ 300,00 há mais de 10 anos. Os trabalhadores reivindicaram também a efetivação da correção da tabela de subsídios para auxiliares de enfermagem, de serviços gerais, de serviços médicos e almoxarife, já que a gestão estadual falou que contemplaria esses cargos, mas ainda não o fez.

Outra reivindicação é a inclusão dos demais cargos na tabela, como auxiliares administrativos, vigias e porteiros. As negociações para a correção da tabela de subsídio começaram no primeiro mandato do governador Renato Casagrande, entretanto, pararam no do ex-governador Paulo Hartung (sem partido), sendo retomadas em 2019, com a volta de Casagrande à gestão estadual.
Enquanto representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde Pública do Espírito Santo (Sindisaúde) se reuniam com o governador, os servidores aguardavam na porta do Palácio Anchieta para saber o resultado. “A categoria está muito feliz, foi uma grande vitória”, diz Geiza Pinheiro, presidente da entidade. A reunião foi marcada pela gestão estadual após os trabalhadores ficarem 24 horas acampados na porta da sede do governo.
Servidores acampados. Foto: Creare Comunicação

Na ocasião, Geiza e outro trabalhador se acorrentarem no portão do Anchieta como forma de protesto contra a falta de diálogo por parte da gestão estadual e por se sentirem ameaçados, já que policiais militares encapuzados e munidos de spray de pimenta apareceram no local. O acampamento teve início em 24 de novembro, com a promessa por parte dos trabalhadores que somente sairiam de lá quando fossem recebidos pelo governador, inclusive, não descartando a possibilidade de greve caso não fossem ouvidos.

Foto: Edilson Lenk

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