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Servidores do Incaper mantêm estado de greve e criam comissão de luta

Comissão irá traçar estratégias para pressionar o governo a atender as reivindicações da categoria

Pulso Comunicação

Os servidores do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), reunidos em assembleia do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço do Público do Espírito Santo (Sindipúblicos), deliberaram pela manutenção do estado de greve e criação de uma comissão de mobilização e luta. Esse grupo terá como função traçar estratégias para pressionar a gestão de Renato Casagrande (PSB) a atender as reivindicações da categoria, como a estruturação do plano de cargos e salários.

A assembleia aconteceu na manhã desta quinta-feira (16), no Centro de Formação Dom João Batista da Motta e Albuquerque, na Praia do Canto, em Vitória. A comissão irá elaborar um calendário de manifestações. Uma outra comissão, a de negociação, havia sido criada na assembleia realizada em setembro, formada por representantes das categorias profissionais que fazem parte do Incaper, contemplando todos níveis de ensino, além de contar com representação da gestão pública estadual.

Essa comissão debateu questões como a revisão do Plano de Cargos e Salários, tendo como base as deliberações do seminário “O Incaper que Queremos”, realizado em 2019. A partir daí foi elaborada uma proposta de estruturação, apresentada ao governo do Estado, mas não houve resposta por parte da gestão estadual. A comissão de negociação, informa o diretor do Sindipúblicos, Iran Milanez, vai continuar sua atuação por mais 30 dias, conforme estabelecido na assembleia. “Caso o governo resolva nos dar uma resposta, vamos ouvir”, ressalta.

Iran relata que, caso não haja resposta e as manifestações articuladas pela comissão de mobilização e luta não surtam efeito, não está descartada a realização de uma greve. Ele destaca ainda que uma das reivindicações dos servidores é a realização de concurso público, mas defende que antes disso é preciso reestruturar a tabela salarial. “Isso é necessário para que as pessoas não entrem no Incaper pensando em sair, e para que quem já está, queira ficar”, afirma.

Foto: Pulso Comunicação

Outra deliberação feita durante a assembleia foi a elaboração e divulgação de um documento no qual os trabalhadores denunciam as más condições de trabalho no Incaper e a falta de diálogo por parte da gestão de Casagrande.

Entre as demais reivindicações dos servidores, estão a regulamentação da promoção transitória por titularidade e seleção; acesso universal à licença para estudo; regulamentação do banco de horas; escolha por lista tríplice do diretor-presidente do Incaper e das diretorias técnica e administrativa-financeira na próxima gestão; e manutenção da ocupação dos cargos de coordenação e gerência por servidores de carreira.

Os servidores do Incaper chegaram a aprovar, em uma assembleia realizada em setembro, a destituição da diretoria da autarquia. A decisão foi tomada após a diretoria solicitar à gestão de Renato Casagrande (PSB), por meio do ofício nº 149/2021 Incaper/DP, correção no percentual de acréscimo no subsídio dos pesquisadores, excluindo as demais categorias da reivindicação.
O pedido de destituição foi retirado em assembleia realizada em outubro, motivada por uma reunião entre a comissão de servidores do Incaper; o secretário estadual de Governo, Gilson Daniel (Podemos); e o secretário estadual de Agricultura, Paulo Foletto. Na ocasião, os representantes da gestão de Renato Casagrande garantiram a abertura de diálogo com o poder público estadual e a atual diretoria do Incaper.


Servidores do Incaper querem destituição da diretoria da autarquia

Pedido que atinge Abraao Carlos Verdin Filho e mais dois diretores foi aprovado em assembleia da categoria nesta quinta-feira


https://www.seculodiario.com.br/meio-ambiente/servidores-do-incaper-querem-a-destituicao-da-diretoria-da-autarquia

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