Zezinho, candidato à presidência da associação de moradores, destaca ainda necessidades em áreas como educação
A comunidade de Rio Marinho, em Vila Velha, vem crescendo com iniciativas como a construção da rodovia Leste Oeste, entretanto, conforme afirma o atual vice-presidente da associação de moradores, José Batista da Costa, o Zezinho, o bairro tem demandas que precisam ser sanadas, sendo as principais nas áreas de lazer, transporte coletivo e segurança. Zezinho, que concorre à presidência da entidade pela Chapa 4 – Somos Todos Rio Marinho, destaca, porém, que é preciso não deixar de lado reivindicações relativas a outras áreas.
“Na comunidade falta lazer, locais para prática de esporte. Segurança precisa melhorar, assim como o transporte coletivo, principalmente na parte alta do bairro, pois os moradores chegam a esperar uma hora para pegar o ônibus”, informa.
Com cerca de 13 mil habitantes, Rio Marinho faz parte da região 4 de Vila Velha, juntamente com Vale Encantado, Cobilândia, Jardim Marilândia, Jardim do Vale, Santa Clara e Nova América, totalizando cerca de 60 mil moradores. Está situado, portanto, em um importante reduto eleitoral canela verde. Prova disso é que o bairro já elegeu vários nomes para a Câmara de Vereadores, como Ivan Carlini (DEM), que presidiu a Casa de Leis por seis vezes; Tia Nilma (PDT) e Ana Rita Esgário (PT). Suplente do então senador e atual governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), Ana Rita chegou ao Senado quando ele ganhou as eleições para cumprir seu primeiro mandato na gestão estadual.
Demandas
Além de lazer, transporte coletivo e segurança, segundo Zezinho é necessário não esquecer outras demandas. Por isso, defende a criação de departamentos na associação de moradores para atuar junto a essas áreas, mas também na saúde, educação e geração de trabalho e renda, para elencar as necessidades da comunidade em cada uma dessas vertentes.
No que diz respeito ao lazer, o integrante da Chapa 4 destaca a necessidade de realização de atividades com foco em grupos como o infantil, os de jovens e da terceira idade, além da construção de praças e quadra poliesportiva. Na segurança, salienta a necessidade de maior presença da Polícia Militar (PM) e da Guarda Municipal, além da instalação de câmeras de videomonitoramento.
Um dos problemas históricos de Rio Marinho e região são as enchentes, que podem ser resolvidas com a instalação de bombas de água no rio que dá nome à comunidade, o que já está sendo feito pelo governo do Estado. “Estão sendo instaladas as bombas, com compotas que levam a água com mais velocidade para o mar, mas não choveu suficiente para saber se resolverá o problema. Temos que ficar vigilantes para ver se isso de fato será uma solução, caso contrário, teremos que nos mobilizar para pedir providências”, diz.
Também se faz necessário, segundo Zezinho, na área de geração de trabalho e renda, a oferta de cursos profissionalizantes, como o de corte e costura. Para ele, é possível viabilizar isso, por exemplo, buscando apoio de empresas do entorno. Em educação, uma das principais demandas, relata Zezinho, é a criação de uma creche em período integral.
“Qual mãe que tem uma criança não quer ter uma creche em período integral na comunidade. Aqui, muitas deixam de trabalhar porque não tem onde deixar seus filhos. A creche possibilita que elas possam estar presentes no mercado de trabalho, possam contribuir financeiramente com o bem estar da família e ter autonomia para por fim a relacionamentos abusivos”, salienta, destacando ainda a necessidade instalação de uma agência bancária na comunidade e da reforma do Centro Comunitário.