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​Líder do governo se compromete a tentar melhorar reajuste de 6%

Dary Pagung se reuniu com representantes dos servidores e levará reivindicação ao governo 

O deputado Dary Pagung (PSB), líder do governo na Assembleia Legislativa, em reunião que terá com o governado Renato Casagrande nesta quarta-feira (9), vai tentar analisar a possibilidade de melhorar o índice de 6% de reajuste anunciado pela gestão estadual, que desagradou os servidores públicos. O compromisso ficou acertado nesta terça-feira (8), em encontro com dirigentes de entidades representativas reunidas na Pública – Central do Servidor.

Os dirigentes sindicais estiveram no gabinete de Pagung, quando explicaram que, em decorrência da legislação federal fixada na Lei 173/20, todos os servidores públicos do país não tiveram qualquer reajuste decorrente do processo inflacionário.

“No caso específico do Espírito Santo, foi esclarecido ainda que o único reajuste concedido neste governo, de 3,5%, em dezembro/2019, foi quase que integralmente absorvido pela reforma da Previdência, que majorou os descontos em 3%, ou seja, nos últimos três anos (janeiro/2019 a dezembro/2021), os servidores tiveram apenas 0,5%, enquanto que a inflação ficou em torno de 20%”, aponta comunicado da Pública.

As entidades apontaram, ainda, que o próprio governo divulgou um saldo de caixa de R$ 4,2 bilhão em dezembro de 2021 e enfatizaram que “estudos realizados no âmbito do poder executivo evidenciam que seria possível a concessão de reajustes que possibilitassem a recomposição inflacionária, sem comprometer os gastos com pessoal nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal”.

Índice

O índice de reposição salarial de 6% mais 4% para o pessoal da área de segurança pública foi anunciado pelo governador Renato Casagrande no último dia 31, abaixo da inflação, de mais de 10%, provocando insatisfação e ampliando a movimentação de várias categorias profissionais, que não descartaram até mesmo a deflagração de greve.

O cálculo para definir o percentual se baseia no comportamento da receita do Estado, de “modo a reajustar os rendimentos dos servidores sem comprometer o equilíbrio fiscal e a solidez das contas públicas”, afirma a gestão estadual. Para os servidores, o Estado tem condições de melhorar o índice e cumprir o acordo, firmado em 2020, de cobrir as perdas registradas nos últimos dois anos. 

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