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​Servidores da Segurança Pública protestam por melhoria na reposição salarial

Presidente do Sindepes, Ana Cecília Mangaravite, cobra do governo “respostas que ainda não foram dadas”

“Ato de luta salarial das entidades da Frente Unificada” é a convocatória para o protesto por reposição salarial acima dos 6% anunciados pelo governo do Estado, que será realizado nesta quarta-feira (16), a partir das 10 horas, na Reta da Penha, em frente à Delegacia Regional de Polícia Civil, em Vitória. “Estamos intensificando o movimento a fim de obtermos respostas que ainda não foram respondidas”, afirma a delegada Ana Cecília Mangaravite, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Espírito Santo (Sindepes).

A dirigente sindical, que faz parte da Frente Unificada de Valorização Salarial (FUVS), acentua que as perdas na foram repostas com o reajuste anunciado pelo governador Renato Casagrande (PSB), de 6% para todos os servidores mais 4% para a área de segurança.

Ela cobra um tratamento mais igualitário e cita a reposição diferenciada dada a outras categorias profissionais do setor e, também, a incorporação das seis horas extras da escala especial aos salários.

“A gente lida com alto grau de insatisfação entre os servidores e sabemos que o Estado tem exponencial para avançar”, diz, referindo-se aos níveis de arrecadação do Espírito Santo em 2021, comparando-os com a inflação de 10% do período, acrescida dos 5,5% neste ano. “Além desse, outros atos acontecerão”, enfatiza a delegada.

No ato desta quarta-feira, para o qual a FUVS convida a todas as categorias da segurança pública, a principal reivindicação é o cumprimento do acordo que prevê a reposição salarial acumulada desde 2020, conforme foi aprovado na assembleia geral realizada em 14 de janeiro deste ano.

O “Programa de Ação para Valorização dos Servidores da Segurança Pública” foi anunciado pela (FUVS), a fim de pressionar o governo para abrir o diálogo com o setor, levando as questões à sociedade. A decisão, segundo fontes do setor, inclui o convite a agentes políticos para interferir no andamento do processo de reposição, cujo projeto de lei se encontra na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa.

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