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Cada um na sua

Assim como no Estado, com Casagrande, PP vai apoiar candidatos do campo oposto a Bolsonaro em, pelo menos, mais nove regiões

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A aliança do PP com o governador Renato Casagrande (PSB), que coloca o partido no campo oposto ao do presidente Jair Bolsonaro (PL), apesar de integrar uma das principais pernas da base de apoio à gestão federal, é uma situação que se repetirá em, pelo menos, outros nove estados do País, incluindo grandes colégios eleitorais, como São Paulo, Bahia e Pernambuco. O dado foi apresentado em mapeamento do jornal Valor Econômico, que revelou também palanques presidenciáveis duplos e antagônicos em algumas regiões, como Minas Gerais. Por aqui, não é novidade alguma que o “dono” do PP estadual, Marcus Vicente, está fechado com o governador. Até mesmo diante de gritantes contradições, como quando Bolsonaro estava com um pé dentro do partido para filiação, antes de se decidir pelo PL, Vicente cravou a manutenção da parceria, sem qualquer possibilidade de mudança. Ele integra o bloco dos fiéis a Casagrande e, não à toa, foi acomodado no cargo de secretário estadual de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano, pavimentando agora sua candidatura à Câmara Federal. Essa condição colocou o PP capixaba em posição privilegiada na mesa de negociação das eleições deste ano, com reivindicação da vaga de vice na chapa ou o Senado, oferecendo para isso, no segundo caso, o mais novo quadro do partido, o deputado federal Da Vitória. Único peixe fora d’água, mesmo, é o também deputado federal Evair de Melo, vice-líder de Bolsonaro na Câmara, e que insiste em defender que o partido faça parte do palanque local do presidente, representado por Carlos Manato (PL), Magno Malta (PL) e companhia, que, veja bem, não cola em Evair. O deputado prega no deserto, vamos ver até quando!

Liberou geral
As divisões internas do PP ocorrem porque a Nacional, desde que caiu por terra a filiação de Bolsonaro, liberou as executivas estaduais a tomarem suas próprias decisões no pleito. Sendo assim, não há motivo para os movimentos de Marcus Vicente serem barrados, de cima para baixo.

Espaço disputado
Na área do Senado, assim como o PP, o grupo de Casagrande agrega a senadora Rose de Freitas (MDB), que também quer apoio. Para isso, ela tem, inclusive, sacrificado outros projetos do partido, como a candidatura ao governo do prefeito de Linhares, Guerino Zanon, que até agora não se sabe onde vai pousar.

Emaranhados
A questão central é: como Casagrande irá acomodar todos os aliados que colocam suas cartas e exigências na mesa. E, da mesma forma, como ficará a questão da federação com o PT, ainda empacada, embora a novela tenha andado nessa segunda-feira (7), com a confirmação da filiação do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckimin ao PSB, para ser vice de Lula.

No alvo
Para além de todas as decisões que ainda serão fechadas, no Espírito Santo um fato não mudará: Casagrande é o alvo principal a ser abatido pelos bolsonaristas, oposição que já existe desde o início do atual mandato, com mais ênfase na pandemia e, agora, em decorrência das articulações eleitorais que dominam o mercado político.

Sei…
Na Assembleia Legislativa, uma pergunta segue atual: até quando serão realizadas sessões híbridas? Tudo já voltou a funcionar! O interessante é que as ações que pesam contra a “normalidade” na pandemia são críticas recorrentes no plenário. Mas as sessões, deixem como está!

Sei II…
A bem da verdade, a situação é muito cômoda para alguns deputados. Como já tratei aqui, eles podem permanecer em suas bases eleitorais, entram nas sessões às vezes de dentro do carro, indo para algum outro compromisso político, não recebem mais faltas…veio a calhar!

Mais um
O presidenciável do Avante, deputado federal André Janones (MG), participa neste sábado (12), às 9h, na Câmara de Vitória, do encontro estadual do partido. A visita vem na esteira das polêmicas do encontro do ex-juiz Sergio Moro (Podemos) com Casagrande, que provocou reações do PT.

Igual, mas diferente
Na ocasião, Janones foi até citado, porque seria o próximo a sentar-se com o governador, no sentido de justificar a abertura de portas para todos os candidatos que o procurassem. O PT, no entanto, ficou longe de se convencer. A  propósito, o Avante no Estado já manifestou apoio à reeleição de Casagrande.

Absurdo
A manobra na Câmara de Baixo Guandu (noroeste do Estado) que aumentou o salário do prefeito Lastênio Cardoso (Solidariedade) em quase 100%, chegando a R$ 23 mil, o coloca pouco atrás do teto do funcionalismo público, que subiu para R$ 25,2 mil recentemente e representa o ganho mensal do governador.

Nas redes
“Neste 8 de Março, as ruas da capital Vitória gritam pela vida das mulheres! A mulherada capixaba está nas ruas do Centro para denunciar as violências e exigir direitos! Não vamos recuar! Não vamos sucumbir!”. Levante Popular da Juventude do Espírito Santo.

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