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Passou batida

Conduzida por Bruno Lamas, sessão da Assembleia após operação da PF foi curta e com discursos isolados de bolsonaristas

Tati Beling/Ales

Na primeira sessão da Assembleia Legislativa após a operação da Polícia Federal que investiga um esquema de compra de álcool em gel superfaturado, nesta segunda-feira (21), nada de embates e “auê” sobre o caso. Os discursos se resumiram aos deputados bolsonaristas Capitão Assumção (PL), Carlos Von (Avante) e Torino Marques (PSL), que aproveitaram para se estender para outras questões que fizerem de pauta nos últimos tempos: o pen drive do Detran e aquela invasão, lá trás, dos hospitais públicos do Estado, no auge da pandemia. Os parlamentares da base não rebateram, o presidente Erick Musso (Republicanos), candidato ao governo, não apareceu, como nem tocaram no assunto Theodorico Ferraço (União) e Sergio Majeski (PSB), que chegaram a denunciar, também lá atrás, a licitação para a compra do álcool, que culminou em investigação e exoneração do subsecretário de Agricultura, Rodrigo Vaccari. A condução da sessão coube a um deputado aliado e correligionário do governador Renato Casagrande, Bruno Lamas (PSB). Os trabalhos também renderam pouco: às 16h25 foi anunciado o fim antecipado da sessão. A expectativa nos bastidores de o assunto render logo no início desta semana, até mesmo no ensejo das articulações eleitorais deste ano, portanto, não se cumpriu. Mas segue um olho no peixe, outro no gato, sem piscar.

Urnas
Entidades de militares e bombeiros abriram, nesta segunda-feira (21), o plesbicito que escolherá os candidatos apoiados pela categoria à Câmara Federal e Assembleia Legislativa. Na lista, restam nove nomes, nenhum deles com mandato. Por outro lado, dois vieram de disputa recente, em 2020: Tenente Assis (PTB) e Cabo Max (PP), derrotados às prefeituras de Cariacica e Viana, respectivamente.

Urnas II
Assis, não é novidade, é candidato à Câmara, depois de recuar de um palanque ao Senado. Já Cabo Max, ex-vereador de Viana, tentará uma cadeira de deputado estadual.

Urnas III
Também integram o bloco à Câmara o Coronel Laércio Oliveira, que foi comandante-geral da PM e, à Assembleia, os coronéis Wellington e Willian, cabos Eugênio e Fonseca, Tenente Pontes, Soldado Olmir (ex-vereador de Colatina) e Major Miranda. Os partidos não foram informados, mas essas definições precisam ser fechadas até o próximo dia 1º.

Urnas IV
A votação ocorre em 28 urnas espalhadas pelas regiões metropolitana, norte e sul do Estado, até o dia 31. No mesmo dia, será concluída a apuração do resultado.

Novo teste
O plebiscito faz parte do Projeto Político Militar do Estado (PPM), que ganhou força após o embate das forças de segurança com o ex-governador Paulo Hartung, resultando na greve da PM, e da “onda” Bolsonaro, que elegeu representantes da categoria para os legislativos em todo o País. O conflito com o governo continua, desta vez com Casagrande, mas a tendência este ano é que aquela onda toda tenha perdido tamanho.

Mudanças
Já vieram no embalo do Projeto Militar os deputados estaduais Capitão Assumção (PL) e Alexandre Quintinho (União), e o federal Da Vitória (PP). Todos disputarão este ano, os dois primeiro à reeleição, enquanto Da Vitória segue na tentativa de viabilizar o Senado, porém, pode ficar pelo campo da Câmara mesmo. Nenhum deles está na atual lista.

Mobilização
Mais de 5 mil pessoas já aderiram ao abaixo-assinado que pede a cassação do vereador de Vitória Gilvan da Federal (Patri) por quebra de decoro. O texto, publicado no site Charge, destaca a reiterada “conduta agressiva e indecorosa” de Gilvan, principalmente contra Camila Valadão (Psol) e Karla Coser (PT), o que fere o Regimento Interno, art. 378.

Mobilização II
Criado por Luan Cola Rangel Corrêa, o abaixo-assinado cobra providências do presidente da Câmara, Davi Esmael (PSD), dos membros da Corregedoria, e ainda do conjunto de vereadores, para se posicionem a favor da cassação. Todos se fazem de cegos, surdos e mudos.

Nas redes
“A minha candidatura não depende de projeto nacional. O meu objetivo é transformar o Espírito Santo e colocar as demandas da população capixaba como prioridade. Precisamos fazer o estado avançar!”. Audifax Barcelos, ex-prefeito da Serra, da Rede Sustentabilidade.

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