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Republicanos se afasta de ‘caciques’ e foca em ações independentes

Amaro Neto, Erick Musso e Sergio Meneguelli mantêm as pré-candidaturas, que só serão confirmadas em julho 

Leonardo Sá/Redes sociais

O encontro da cúpula do Republicanos no Espírito Santo nessa terça-feira (22), em Brasília, com o presidente nacional da legenda, deputado federal Marcos Pereira, vai muito além da confirmação dos nomes do ex-prefeito de Colatina Sergio Meneguelli na disputa ao Senado e do deputado Erick Musso ao governo do Estado nestas eleições, assegura liderança política com trânsito nos bastidores. A articulação representa ações de um grupo que busca uma atuação independente de conhecidos “caciques políticos”.

No estágio atual, são asseguradas a pré-candidatura de Meneguelli ao Senado, de Musso ao governo e do deputado federal Amaro Neto à reeleição, qualquer que sejam as composições consolidadas por outras siglas. Um quadro que poderá sofrer alterações, a depender da pontuação nas pesquisas de cada um desses nomes até o mês de julho, quando serão realizadas as convenções partidárias, que decidirão sobre os palanques.

Pré-candidato ao governo, o deputado Erick Musso será mantido no páreo se conseguir pontuação aceitável para a disputa. Seu nome é pouco conhecido fora da região metropolitana, apesar de ocupar a presidência da Assembleia Legislativa, diferentemente de Meneguelli, que já apresenta boa densidade eleitoral em levantamentos realizados para consumo interno. “Se não pontuar, Erick vem para a disputa de federal”, comenta a fonte, preservando o necessário anonimato no jogo eleitoral.

Dos três nomes da cúpula do Republicanos no Espírito Santo já colocados na disputa – Erick, Amaro e Meneguelli -, o mais próximo da confirmação é o do deputado federal Amaro Neto, o bem mais votado nas eleições de 2018, que já demostrou a pretensão de concorrer à reeleição. Bem avaliado em levantamentos internos, ele poderá, entretanto, vir a disputar o Senado, no caso de uma desistência de Meneguelli, considerada difícil de ocorrer, principalmente depois do apoio gravado em vídeo pelo presidente do partido em nível nacional nessa terça-feira.

O encontro em Brasília serviu para reforçar esse entendimento e, como destacam notícias de bastidores, afastar composição com grupos já consolidados na política estadual, entre eles o do ex-governador Paulo Hartung, que, sem partido, não vem conseguindo adesões capazes de formar chapas para as eleições deste ano, deixando em suspense se ele será mesmo candidato ao Senado, como é noticiado, mesmo sem qualquer confirmação de sua parte.

“O mercado aposta que Paulo Hartung não é candidato a nada”, diz a fonte, e aponta que o ex-governador só estimula duas candidaturas, a do prefeito de Linhares, Guerino Zanon, de saída do MDB, e do policial federal Eugênio Ricas, para manter-se no meio, uma tentativa de resgatar o prestígio político, em parte desfeito por conta de ter desistido da reeleição em 2018. Essa decisão provocou crise em partidos como o MDB e PSDB e deixou vários aliados ao abandono.

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