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Levantamento indica cenário oposto no Estado em relação a 2018: hoje, PT/Lula lideraria, e não mais Bolsonaro. Apostas?

Agência Brasil

Uma projeção feita pelo Estadão Dados, com base em pesquisas eleitorais e resultados de votações, divulgada nesse domingo (17), indica um cenário no Espírito Santo oposto ao de 2018. Na polarização registrada até agora, os números apontam que, hoje, Lula lideraria a disputa presidencial entre os capixabas, domínio que se repete em outros 14 estados. O presidente Jair Bolsonaro, que ganhou com folga do candidato petista Fernando Haddad no pleito passado, desta vez, estaria em desvantagem. O tabuleiro local seria uma das novidades do levantamento, que chama atenção também para outras regiões do Sudeste, como São Paulo e Minas Gerais. Já Bolsonaro aparece na frente em oito estados e, em quatro, o cenário ainda estaria indefinido (São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Rio Grande do Sul). Em 2018, o eleitorado capixaba foi marcado pelo antipetismo e pela “onda Bolsonaro” e os resultados do primeiro e segundo turno foram sem apertos para o presidente, marcando 54,76% e 63% dos votos, respectivamente, contra 24,2% e 36,94% de Haddad. O candidato bolsonarista ao governo, Carlos Manato, na época do PSL (agora PL), se consolidou um pouco mais tarde na disputa e conseguiu avançar, mas sem ameaçar a eleição de Renato Casagrande (PSB). Neste ano, será a vez do “repeteco”. No caso da disputa presidencial, mudou o “fator Lula”. Na do Palácio Anchieta, Manato e Casagrande voltarão a se enfrentar, como campos opositores. E o próprio PT, até segunda ordem, também tem candidato: o senador Fabiano Contarato.  Apostas?

Mapa atual II
O jornal Estadão aponta que Lula deve permanecer com domínio no Nordeste – 27% do eleitorado do País -, onde desde 2006, o PT obtém vitórias com vantagens. No Norte, que tem 8% dos votantes, a previsão é de divisão, com Lula na frente nos estados mais populosos, como Pará e Amazonas, e Bolsonaro no Acre, Rondônia e Roraima.

Mapa atual III
Já no Centro-Oeste, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul devem apoiar a reeleição de Bolsonaro. Em Goiás, o Estadão afirma que a distância é pequena entre os dois, e, no Distrito Federal, Bolsonaro lidera. O Centro-Oeste tem peso eleitoral similar ao da região Norte: 7,5%.

Mapa atual IV
No Rio Grande do Sul, o levantamento diz que a tendência não é clara e a constatação é de que não há um líder isolado. O PT venceu no Estado nos primeiros turnos de 2010 e 2014, quando a candidata era Dilma Rousseff. Em 2018, Bolsonaro ganhou de Haddad por 53% a 23%.

Bolo maior
E aí vem o Sudeste, com 43% dos votantes, e onde as principais mudanças são sinalizadas para este ano. Além do quadro no Espírito Santo, em São Paulo, maior colégio eleitoral do País, o PT não vence uma eleição presidencial desde 2002. Mas, neste momento, o Estadão considera que Lula está no jogo. Minas Gerais, segundo maior eleitorado, também se inclinaria para o petista, e, no Rio de Janeiro, o cenário ainda é incerto.

Metodologia
O Estadão Dados informa que se baseou na média de todas as pesquisas nacionais recentes sobre a distribuição das intenções de voto em cada região do País. Esse cálculo é importante, como explica, porque há muitas variações nos resultados regionais.

Metodologia II
Depois, foi projetada a distribuição desses votos pelos estados, considerando a proporção média de cada região e, no voto do petista, os resultados das últimas quatro eleições. Já sobre Bolsonaro, o modelo supõe que a distribuição de seus votos dentro de cada região seguirá padrão similar ao de 2018.

Palanques locais
O jornal Estadão também identificou que Lula e Bolsonaro serão “padrinhos” de candidatos que se enfrentarão em 14 estados, entre eles, o Espírito Santo. Trata-se, como se sabe, dos palanques de Manato (PL) e do senador Fabiano Contarato (PT).

Palanques locais II
O bolsonarista já está há meses a todo vapor atrás de votos, fazendo oposição a Casagrande e ao PT/Contarato. Já o senador mantém viva sua candidatura, apoiado pela militância, apesar das conversas nacionais entre PSB e PT, que podem refletir nas amarrações por aqui mais adiante. Atualmente, a executiva estadual tem defendido o contrário.

Nas redes
“Lamento profundamente o falecimento do Mestre Terto (Tertolino Balbino), o nosso mais longevo mestre Ticumbi. Que Deus conforte os familiares e amigos, e que possamos juntos manter vivo o legado de Mestre Terto, valorizando nossas expressões culturais”. Renato Casagrande, governador pelo PSB.

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