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No encalço

Agora também de verde-amarelo, Erick Musso avança cada vez mais para os campos de Manato nas estratégias eleitorais

Redes sociais

O presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso (Republicanos), se insere cada vez nos campos da direita e evangélico nas articulações da disputa ao Palácio Anchieta. Circula por grandes eventos da Igreja Universal, ligada ao seu partido e que no Estado já entrou na sua pré-campanha, mantém articulações com entidades fortes da área – a última delas, novamente, a cobiçada Convenção das Assembleias de Deus no Estado e Outros (Cadeeso) – e mostra apoio de movimentos conservadores à sua candidatura. Como se já não avançasse o bastante para a área do ex-deputado federal Carlos Manato (PL), lançou nesta semana foto e banner nas redes sociais explorando as cores que passaram a marcar o bolsonarismo nos últimos anos, o verde e amarelo. Ou seja, está no cangote de Manato que, ao contrário de 2018, não deve reinar sozinho nesse terreno até então fértil encontrado no Espírito Santo, que este ano será novamente colocado à prova. O ex-deputado federal garante, porém, que “é o único original”. Como diz o ditado popular: “cochilou, cachimbo cai”.

‘Indicado’
A estratégia visual de Erick vem também na esteira de comentários de bastidores que o colocariam em articulação com o ex-senador Magno Malta (PL), a dupla de Manato na chapa majoritária. A jogada tiraria o ex-deputado federal da eleição, o que ele nega veementemente, apontando que foi indicado pelo próprio Bolsonaro.

Fichas
As ações atuais do presidente da Assembleia apostam numa mudança de cenário, já que ele ainda não ganhou espaço que indique a consolidação de sua candidatura. Ao avançar para essa área, Erick pode atrair o eleitorado conservador e evangélico menos radical e insatisfeito com o governo Bolsonaro.

Alinhados
Esses são os palanques, até agora, que já aparecem no território da disputa presidencial alinhada a Bolsonaro. Tem ainda o “novo” PSD, com Guerino Zanon, apontado em levantamento nacional, embora ainda sem alardes locais.

Alinhados II
A configuração do provável apoio do PSD-Guerino ainda é uma incógnita, mas Erick tem intensificado a busca por identificação, e Manato…precisa nem dizer, né?! Já tem adesivo espalhado por aí com a palavra “Bolsonato”.

E os outros?
Do lado do principal adversário do presidente, Lula (PT), os palanques locais certeiros são do senador Fabiano Contarato (PT) e do Capitão Sousa (PSTU). O governador Renato Casagrande (PSB) e o ex-prefeito da Serra Audifax Barcelos (Rede) deveriam, por decisões nacionais, aderir a esse mesmo bloco, mas…

Corpo fora
Casagrande, como se sabe, apesar da aliança na chapa presidencial entre PT e PSB – Lula e Geraldo Alckmin -, resiste em atrelar sua imagem ao petista. Defende uma “frente ampla”, que reuniria ao redor de seu nome partidos de vários candidatos, inclusive contraditórios, e também já chegou a endossar discurso de terceira via. Diz ele, para todos os efeitos, que vai seguir o partido. Veremos…

Corpo fora II
Com Audifax, não é diferente. A Rede Sustentabilidade se federou com o Psol e ambas as legendas irão apoiar Lula nas eleições presidenciais. Por aqui, o ex-prefeito só repete um discurso de que “não é direita nem esquerda”, e não descarta cantar em outras freguesias na campanha. Também veremos…

Caminhos
Na configuração de hoje, faltariam, então, os palanques presidenciais dos candidatos Felipe Rigoni (União) e Aridelmo Teixeira (Novo). No primeiro caso, o partido anunciou a candidatura do deputado federal Luciano Bivar (PE), mas as conversas envolvem negociações da terceira via, e já há estados com apoio de dirigentes do partido definido a Bolsonaro. Sabe-se lá no que vai dar! O Novo, por sua vez, já lançou a pré-candidatura de Felipe d’Avila.

Nas redes
“Ontem [quarta, 25] fizemos uma reunião muito produtiva com o presidente estadual do PSDB, Vandinho Leite, e o ex-senador Ricardo Ferraço. Na conversa, debatemos o futuro do nosso Espírito Santo. O trabalho continua”. Senadora Rose de Freitas (MDB), em mais uma articulação e busca por acomodação da sua candidatura à reeleição.

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