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​Secretaria de Saúde investiga terceiro caso suspeito de varíola do macaco

Segundo caso, o de um homem na faixa entre 30 – 39 anos, foi descartado pelo Lacen e Ministério da Saúde

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) informou, nesta segunda-feira (4), que averigua um terceiro caso suspeito de Monkeypox, doença conhecida popularmente como varíola do macaco. Trata-se de um homem, na faixa etária entre 20-29 anos, com histórico de viagem a diversos países com casos já confirmados para a doença. O paciente está internado em um hospital da Grande Vitória, cujo nome não foi informado pela Sesa.

Conforme informou ainda a secretaria, os sintomas iniciaram no dia sete de junho, com erupções cutâneas nas regiões da cervical e tórax, sem dores.

As amostras foram coletadas e encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES). Segundo a Sesa, a unidade é capacitada para realizar o teste molecular específico para detecção do vírus da Monkeypox, porém, ainda aguarda insumos do Ministério da Saúde. Caso os resultados sejam negativos para doenças semelhantes, como herpes, sarampo e sífilis, as amostras serão enviadas ao laboratório de referência na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Também nesta segunda-feira, a Sesa informou que foi descartado o segundo caso suspeito de Monkeypox. Houve suspeita porque o paciente, um homem na faixa etária entre 30 e 39 anos, com histórico de viagem a diversos países com casos já confirmados para a doença, apresentou lesões cutâneas em diversas partes de seu corpo, sintoma sugestivo e característico da doença.
O primeiro caso suspeito anunciado, mas também descartado pelo Lacen e, depois, pelo Ministério da Saúde, foi de um homem estrangeiro, de 44 anos, comandante de embarcação marítima de carga procedente de Singapura, fundeada na costa capixaba. Ele relatou febre de início súbito e erupções cutâneas que progrediram pelo corpo em 48 horas.
O secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes, alertou, na ocasião, para que as pessoas fiquem atentas aos sintomas, sendo alguns deles parecidos aos de quadros respiratórios. Destacou ainda que, futuramente, pode haver casos de pessoas com varíola do macaco que não circularam em países do exterior.

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