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Espírito Santo registra os dois primeiros casos de varíola do macaco

Período de isolamento dos dois pacientes já se encerrou e ambos estão curados, não gerando riscos à população

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) informou, nesta quinta-feira (14), que os dois casos possíveis de Monkeypox, conhecida popularmente como varíola do macaco, que estavam em análise no início desta semana, deram diagnóstico positivo. Os pacientes, homens com faixa etária entre 30 a 49 anos, residentes da Grande Vitória, possuem histórico de viagem recente ao estado de São Paulo.

A Sesa informou também que o período de isolamento desses dois pacientes já se encerrou e ambos estão curados, não gerando riscos à população. No Espírito Santo, já haviam sido investigados outros três casos, todos eles descartados.

O primeiro, anunciado em junho, era um homem estrangeiro, de 44 anos, comandante de embarcação marítima de carga procedente de Singapura, e estava fundeado na costa capixaba. Ele relatou febre de início súbito e erupções cutâneas que progrediram pelo corpo em 48 horas. O segundo foi de um homem, na faixa etária entre 30 e 39 anos, com histórico de viagem a diversos países com casos já confirmados para a doença. Ele apresentou lesões cutâneas em diversas partes de seu corpo, sintoma sugestivo e característico da doença.
Também em junho houve o terceiro caso. Assim como o segundo, a pessoa tinha um histórico de viagem a diversos países com casos já confirmados para a doença. Sua faixa etária era entre 20 e 29 anos.
As amostras em casos suspeitos são coletadas e encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES). Segundo a Sesa, a unidade é capacitada para realizar o teste molecular específico para detecção do vírus da Monkeypox, porém, ainda aguarda insumos do Ministério da Saúde. Caso os resultados sejam negativos para doenças semelhantes, como herpes, sarampo e sífilis, as amostras são enviadas ao laboratório de referência na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

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