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Pré-candidatos ao governo do Estado articulam para definir nomes de vice

Audifax e Manato negociam em setores ligados ao deputado estadual Erick Musso, que desistiu de disputar o governo

Leonardo Sá

Os pré-candidatos ao governo do Estado homologados por seus respectivos partidos nesse final de semana, correm para definir composições que resultem em nomes para a chapa de vice-governador. Dos seis concorrentes, Carlos Manato (PL) e Audifax Barcelos (Rede), que pontuam nos levantamentos, estão entre os que têm menos de duas semanas do final do prazo de registro das candidaturas na Justiça Eleitoral, que se esgota no próximo dia 15.

Pelo lado de Audifax Barcelos, as articulações passam pelo mesmo caminho percorrido pelo então candidato ao governo Erick Musso (Republicanos), que desistiu da candidatura na semana passada, alinhando-se ao União Brasil, do deputado federal Felipe Rigoni, também desistente de concorrer ao cargo. De cara, o PSC, presidido pelo ex-deputado Reginaldo Almeida, que tenta retornar à Assembleia, é a opção com maior possibilidade.

Atuante no campo evangélico, Reginaldo pode indicar o vice, a fim de fortalecer a aliança com esse público, onde Audifax, professante da mesma fé, tem bom trânsito. O candidato da Rede conversa também com os partidos Patriota e União, da mesma forma, ligados a Erick Musso, que, alinhado a Rigoni, começa a formar um novo bloco político, visando eleições futuras.

Já Carlos Manato, que indicou buscar o vice na área da segurança pública, permanece focado no Projeto Político Militar (PPM), que, apesar de ter realizado plebiscito para escolha dos candidatos que irá apoiar, não representa, de fato, um cenário do eleitorado das corporações. 

Dos nomes apontados como vice pelo mercado, o Tenente Assis (PTB) e o coronel Wagner (Republicanos), pré-candidatos a deputado federal, são cotados. O coronel Wagner não integra, porém, o PPM, e também tem ligações com o ex-candidato Erick Musso.

A movimentação do PPM não alcançou um percentual significativo, se comparado com o número de servidores públicos do setor de segurança, mas sinaliza nomes com trânsito em outros setores, com destaque para as igrejas evangélicas, todas alinhadas ao bolsonarismo.

O plebiscito escolheu ao todo 10 militares, entre policiais e bombeiros. Desse total, apenas quatro serão apoiados pela categoria, para concorrer às eleições deste ano, nos cargos de deputado federal e estadual.

Para estadual foram eleitos coronel PM Weliton, com 199 votos na região sul; soldado PM Olmir Castiglioni, na região norte, que ficou com a vaga por ser o único na região, mas recebendo 232 votos; e cabo PM Jackson Eugênio Silote, com 326 votos, na Grande Vitória. A vaga mais concorrida ficou entre os militares, cabo PM Eugênio e coronel BM Willian, que disputaram voto a voto o posto de pré-candidato a deputado estadual pela região metropolitana.

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