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Azedou de vez

Não chame para a mesma mesa a militância do PT e lideranças, como Coser, que se refestelaram na convenção do PSB com Casagrande…

Redes sociais

Não chame para a mesma mesa a militância do PT estadual e lideranças que se refestelaram na convenção do PSB ao lado do governador Renato Casagrande, no último domingo (31). Considerado oposição ao projeto local do partido de ter candidatos na majoritária e mestre das ações que provocaram o isolamento da legenda, o governador é alvo de rejeição crescente entre a base, que não esconde olhares atravessados para o ex-prefeito de Vitória João Coser, candidato à Assembleia Legislativa, e a presidente da executiva capixaba, Jackeline Rocha, que tentará a Câmara Federal. Há militantes que já esboçam, inclusive, um movimento para tentar mudar o comando da legenda no Espírito Santo, vista por setores da base “como exemplo de desorganização partidária”. No caso de Coser, a situação não difere dos tempos passados, porém, em um contexto de anos de subserviência ao então dono da caneta no Palácio Anchieta, Paulo Hartung (sem partido), afastando a legenda de sua origem, os movimentos sociais. Do mesmo grupo, Jackeline sucedeu Coser em 2019, e as movimentações deste ano pareciam seguir um curso harmônico, até a retirada oficial do senador Fabiano Contarato da disputa ao governo. Correntes internas e militantes reagiram mal, e a executiva estadual passou a fazer movimentos que geraram mais insatisfações, por sacrificarem também candidaturas ao Senado. Não à toa, quase ninguém apareceu na convenção para posar e sorrir ao lado de Casagrande e, por enquanto, nem em seus movimentos de pré-campanha. Quer dizer, azedou de vez!

Tem jeito, não!
Mas e a execução da aliança PSB-PT, costurada por cima, e em defesa da prioridade de eleger Lula? Como ficará, a partir de 16 de agosto, quando será dada a largada oficial da campanha? Pelo visto, vai ter que rolar o “cachimbo da paz” forçado.

Blocos
A eleição de Jackeline para o comando do PT, vale lembrar, já havia revelado a divisão da base. Ela venceu por apenas três votos a mais do deputado federal Helder Salomão, após uma jogada arquitetada por Coser que uniu outras chapas.

Blocos II
O grupo vitorioso foi apoiado, além do ex-prefeito, pelo vereador de Cariacica, André Lopes, e o ex-deputado estadual José Carlos Nunes. Já Helder, tinha ao seu lado a deputada estadual Iriny Lopes e o petista histórico Perly Cipriano. Nas eleições deste ano, as movimentações seguem a mesma lógica: Coser forma dupla com Jackeline, e Iriny com Helder.

Fora de hora
Uma aparição de Coser com Casagrande, no auge das ações em defesa do palanque de Contarato, já havia gerado burburinhos internos. Na ocasião, ele participou de uma solenidade de entrega de obras em Vitória. A foto foi parar nas redes sociais, apontada como um movimento na contramão dos esforços da base. Agora, o quadro é outro: a aliança está sacramentada.

Realinhamento
O presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso (Republicanos), mudou de área, mas mantém o verde-amarelo que inaugurou nas suas andanças para a disputa ao governo do Estado, quando tentava adentrar o campo conservador, de direita e bolsonarista. Já os debates que vinha realizando, com áreas específicas, mudaram de nome, agora é “Conversa com Erick Musso”.

Jogada
O ex-secretário estadual e ex-prefeito de Viana Gilson Daniel (Podemos) dá prosseguimento às palestras pelo interior sobre o tema do seu livro, “Gestão Pública voltada para Resultados”. Como se sabe, ele é candidato a deputado federal, e iniciou a estratégia ainda no cargo. Investida semelhante, como já tratado aqui, executa a vice-governadora, Jacqueline Moraes (PSB), que tentará a mesma cadeira, com o livro sobre sua trajetória.

Ué, críticas?
O empresário Aridemo Teixeira (Novo), que sempre arrastou todas as asas para Paulo Hartung e inclusive fez parte de sua gestão, adota um discurso para a campanha ao governo que está longe de convencer. “Você sabia que há 20 anos o comando do governo do Espírito Santo fica revezando entre ‘lado A e lado B”? É a pergunta que ele tem feito em suas redes sociais, em referência às gestões do aliado e de Casagrande.

Ué, críticas II?
Ele emenda o assunto dizendo que, assim, “a população capixaba não consegue ver solucionados problemas que perduram há tempos, já que não foi dada a oportunidade para que pessoas com novas propostas estejam à frente da gestão do Estado”. Aridelmo, até outro dia, como fez em 2018, sonhava em obter o carimbo de candidato de Hartung.

(Colaborou Roberto Junquilho)

Nas redes
“Diferente da Covid-19, pra Monkeypox há vacina já desenvolvida e aprovada e medicamentos. Não haverá necessidade de lockdown, mas de acelerar o acesso às vacinas e medicamento existente. O drama será resolver a patente das empresas que detém o monopólio deles e ter aumento de produção”. Ethel Maciel, epidemiologista e professora da Ufes.

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