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E o tabuleiro?

Enquanto o mercado aguarda formação de chapas e registros no TSE, Audifax e Guerino entregam mais “prestações de contas” 

Leonardo Sá

Há semanas agarrados com as definições para formação de chapas, sem anunciar os candidatos a vice e ao Senado, e já na reta final do prazo dos registros no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os ex-prefeitos Audifax Barcelos (Rede), da Serra, e Guerino Zanon (PSD), de Linhares, enquanto deixam no ar especulações sobre os prováveis desfechos de seus projetos eleitorais, intensificam o foco principal que exploram nesse período de pré-campanha ao governo do Estado, uma espécie de “prestação de contas” das gestões municipais que comandaram, ambos por mais de um mandato. Com palavras parecidas como “boa gestão”, “equipe qualificada”, “revolução” e “realizações”, os dois tentam mostrar quem é, de fato, o “tipo ideal” para assumir o Palácio Anchieta, o que inclui, obviamente, críticas ao governador Renato Casagrande (PSB) em áreas centrais e de apelo popular. Apesar da estratégia, a demora em definir seus palanques reforça comentários de bastidores de mais alguma desistência, como ocorreu com o presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso (Republicanos), e com o deputado federal Felipe Rigoni (União), que não conseguiram se viabilizar, sendo obrigados a mudar de planos. No campo de Audifax, o empresário Idalécio Carone (Agir) registrou seu nome no TSE nesta quinta-feira (11), e já disse que deve apoiá-lo, mas o ex-prefeito da Serra está “noivo”, mesmo, do pastor Nelson Junior (Avante). De vice, nada! Do lado de Guerino, nem os sinais sobre o Senado se fortaleceram até agora. Quem pretende levar o título é o coronel Júlio César Lugato, lançado recentemente pelo DC, único partido da aliança junto com o PMB, duas legendas nanicas. A quatro dias do limite estabelecido pela Justiça Eleitoral, não tem mais para onde correr: é hora das últimas cartadas, articulações e apostas.

Enfim, o Plano B
Por falar em definições, o ex-secretário de Estado de Segurança, coronel Alexandre Ramalho (Podemos), resolveu aceitar o projeto que lhe restou após ser rifado da disputa ao Senado. Engoliu as mágoas e críticas e, na tarde desta quinta, anunciou que tentará uma cadeira na Câmara Federal.

Segue…
O coronel diz que tomou a decisão depois de consultar sua “sua família, amigos e principalmente as pessoas que o incentivaram a continuar lutando por uma vaga no Congresso Nacional” e considerando “a possibilidade concreta de ser o único candidato com experiência e propostas efetivas no campo da segurança pública”.

Deixou solto
A disputa ao Senado, aliás, é tema da Coluna no Estadão desta quinta, citando o Espírito Santo. Aponta queixas de aliados sobre omissão do presidente Jair Bolsonaro nas indicações e falta de coordenação das candidaturas em quatro estados, incluindo também Distrito Federal, Minas Gerais e Santa Catarina.

Deixou solto II
A cobrança é para que Bolsonaro intervenha para garantir um candidato único, que represente o “voto conservador”, evitando divisões, sob risco de favorecer outros candidatos da direita e os apoiados por Lula. Por aqui, envolve, portanto, o ex-senador Magno Malta (PL), que esbarra em sua área com o presidente da Assembleia, Erick Musso (Republicanos), e o nome apoiado por Casagrande-Lula, a senadora Rose de Freitas (MDB).

Resposta
Não tem muito tempo, as investidas de adversários em ocupar o campo de votos de Magno e do candidato ao governo bolsonarista, Carlos Manato (PL), resultaram em pedido de vídeo ao presidente para “marcação de território” no Estado. Ao lado dos dois candidatos, Bolsonaro anunciou apoio, mas bem rapidinho, sem grandes declarações.

Carta própria
A propósito, Manato também queria uma carta para chamar de sua, e saiu! Na prática, porém, quase não tem novidade. É assinada por entidades da área de Segurança Pública, que já haviam declarado apoio ao seu palanque, com inserção de dois outros campos: Movimento Gays de Direita Brasil (MGDB) e Sociedade Protetora dos Animais do ES (Sopaes).

Carta própria II
“Uma carta para um novo Espírito Santo” é a chamada do documento, que fala de “abandono do povo” e “desagregação de todos os serviços públicos, como uma ‘herança maldita’ do revezamento de poder no Estado.

Carta própria III
As demais assinaturas são: Sindicato dos Guardas Municipais e Agentes de Trânsito; Projeto Político Militar; Associação dos Cabos e Soldados da PM e Bombeiro; Associação dos Militares da Reserva, Reformados, da Ativa da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros Militar e Pensionistas de Militares (Aspomires); Associação dos Subtenentes Sargentos da Polícia Militar e Bombeiros (Asses); Associação dos Bombeiros Militares (ABMES); e Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra.

Nas redes
“A integração entre as forças policiais do Estado e a Polícia Federal é um importante instrumento para o combate à criminalidade. Para intensificar esse trabalho recebi, nesta manhã, o superintendente regional da Polícia Federal no ES, Eugênio Ricas. Seguiremos trabalhando juntos”. Renato Casagrande, governo do Estado, em acenos e proximidade com o ex-quase-talvez calo no sapato e adversário.

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