Manato, Casagrande e Guerino ocuparam os três primeiros blocos nas transmissões do primeiro dia de horário eleitoral
Neste primeiro dia, os cinco dos sete candidatos ao governo do Estado que dispõem de tempo nos veículos de comunicação abordaram temas como segurança pública, pobreza, eficiência e novos modelos de gestão, buscando colocar-se como a melhor escolha. Os concorrentes Claudio Paiva (PRTB) e Capitão Sousa (PSTU) não entram na programação, porque seus partidos não possuem representação na Câmara Federal.
O período oficial de campanha eleitoral dos candidatos registrados para disputar as eleições de 2022 começou em 16 de agosto. Desde essa data, estão liberados comícios, caminhadas, distribuição de panfletos e propaganda na internet. Com o início do horário eleitoral, começam a ser reproduzidos os materiais de propaganda dos candidatos no rádio e televisão.
A abertura da programação foi feita pelos candidatos ao Senado Magno Malta (PL), Erick Musso (Republicanos) e Rose de Freitas (MDB), que tenta a reeleição. Os dois primeiros, adversários do governador Renato Casagrande (PSB), apontaram falhas na atual gestão, em especial na área de segurança pública. Já Rose de Freitas, da chapa de Casagrande, reforçou a imagem de “madrinha dos prefeitos”, por ter contribuído para levar obras federais aos municípios.
As emissoras de rádio começaram as transmissões às 7h05, com término às 7h15, no primeiro bloco; o segundo, foi das 12h05 às 12h15. Na TV, o primeiro foi das 13h05 às 13h15; o segundo, no horário nobre, das 20h35 às 20h45. Em cada bloco, houve ainda a apresentação dos candidatos a deputado estadual dos partidos e coligações.
Dos candidatos ao governo, coube, por sorteio, a Carlos Manato (PL), segundo colocado na corrida ao Palácio Anchieta, abrir a programação. O candidato comentou os motivos que o levam a entrar na disputa, neste ano pela segunda vez, e enfatizou “a necessidade de se viver sem medo”, em um “Espírito Santo melhor”. Em seguida foi a vez do governador Renato Casagrande, que defendeu sua gestão e apontou para “novos desafios”.
Guerino Zanon (PSD) apontou “um novo caminho”; Aridelmo (Novo) destacou medidas contra a pobreza; e Audifax Barcelos (Rede) ressaltou que “não dá mais” para aturar a atual gestão.
Fernando Carreiro, marqueteiro de Manato, explica que o objetivo do programa desta sexta-feira foi mostrar o motivo de “Manato querer ser o governador de todos os capixabas”, frase que norteia a campanha. “A missão de tirar o Espírito Santo das mãos de um modelo de governo que não encanta mais o capixaba e de um caminho que não tem sido o melhor para o Estado”, acrescentou.
Para Carreiro, a “desigualdade social e a latente falta de investimentos nessa área; o medo de sair de casa à noite e até mesmo durante o dia; e os problemas estruturais deixaram o Espírito Santo parado no tempo”.
Segundo ele, os programas de televisão de Manato terão mensagens fortes na TV, em um programa que continua no canal do YouTube. “É a solução para o tempo pequeno que temos na cadeia de rádio e televisão”.
Já o cientista político Darlan Campos, da campanha de Casagrande, afirma que as peças serão “em defesa do legado, como toda campanha de reeleição, que é um plebiscito sobre o mandato. Ou seja, se os eleitores aprovam aquele mandato, há uma tendência de reeleição”. Para ele, agora, abre-se uma nova etapa da campanha eleitoral, a partir da inserção da TV”.
Vinícius Baptista, da campanha de Guerino Zanon, destaca que “o programa inicial mostrou que o Espírito Santo merece muito mais, o Estado chama Guerino para um projeto de futuro, com mais esperança e oportunidades”. A base da campanha é a trajetória do candidato, prefeito de Linhares por cinco vezes, “que fez da cidade o motor da geração de empregos e do desenvolvimento no Estado – se apresenta como o candidato preparado, pronto para fazer a mudança que o Estado precisa”.