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Falta de dinheiro faz marqueteiro de Manato deixar a campanha no 2º turno

Fernando Carreiro divulgou nota juntamente com Manato, lamentando a situação

Fernando Carreiro não é mais o marqueteiro de Carlos Manato (PL), candidato ao governo do Estado, no segundo turno das eleições deste ano. A saída, motivada por falta de recursos financeiros, foi acertada de comum acordo entre as duas partes, que, na manhã desta quarta-feira (5), divulgaram nota, sem detalhar, no entanto, quem cuidará da campanha, que se encerrará no dia 29 deste mês. Manato recebeu da Nacional do PL apenas R$ 100 mil.

“Após o fim do primeiro turno, sentamos para conversar sobre o segundo. Com a dificuldade de caixa do PL, ficaria difícil oferecer um trabalho de qualidade, que é a marca dos nossos serviços, e atender bem ao candidato. Cumpri minha missão de entregar um candidato forte, competitivo, e com uma imagem mais consolidada. Tenho um carinho e uma gratidão enormes por Manato, a quem vou levar pra vida como um grande amigo”, afirma Carreiro.

Já Manato, depois de explicar o motivo da saída, afirma: “Os recursos que estavam previstos não chegaram. Não tivemos como cumprir todos os compromissos assumidos, o que nos causou um prejuízo muito grande. Estou com o coração partido e jamais pensei em ir para o segundo turno sem Fernando Carreiro”.

A nota conclui: “Estou muito triste, mas continuaremos firmes e colocando em prática tudo que ele me ensinou. Serei eternamente grato a Fernando Carreiro, o meu marqueteiro do coração”.

Segundo Fernando Carreiro, apesar de o PL, partido de Manato, ter do Fundo Eleitoral e do Fundo Partidário R$ 288 milhões para as eleições, em nível nacional, priorizou as candidaturas ao Senado e à Câmara Federal, para garantir base fortalecida de Bolsonaro no Congresso, caso ele seja reeleito.

Os recursos foram investidos na campanha de Bolsonaro, que consumiu de acordo com estimativas, quase a metade do total, em 1,5 mil candidaturas a deputado federal, mil de deputado estadual e ao Senado. No Espírito Santo, o senador eleito Magno Malta, presidente estadual do PL, recebeu R$ 2,1 milhões, bem distantes dos R$ 100 mil dados a Manato, que teve que realizar jantar de adesões e outros movimentos de arrecadação de recursos.

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