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Marina exalta a democracia e diz que agenda de Lula reconstruirá o Brasil

Uma multidão comemorou, na Praça dos Desejos, o aniversário do ex-presidente com a participação da ex-ministra 

Leonardo Sá

“Eu sou uma mulher corajosa e gostaria de cumprimentar todas as mulheres aqui presentes”, disse a ex-ministra do Meio Ambiente e deputada federal eleita por São Paulo, Marina Silva (Rede), na noite desta quinta-feira (27), na Praça dos Desejos, Praia do Canto, em Vitória, ao falar para uma multidão de apoiadores do ex-presidente Lula. Era o “Lula Day”, em comemoração aos 77 anos do petista, com um grande “bandeiraço”, culto ecumênico, seguido de ato político com a participação de lideranças políticas e de representantes de várias denominações religiosas.

Marina contextualizou declarações da coletiva de imprensa realizada na parte da tarde, em um hotel de Jardim da Penha, repetidas no ato político, em que reafirmou a defesa da democracia, o respeito a todas as pessoas e à crença de cada um, e apontou o ex-presidente Lula como o único com capacidade de reconstruir o País.

“Este País está vivendo uma situação de que jamais imaginamos que iria acontecer com a democracia e com as políticas públicas que já deram certo, no governo do presidente Lula, que tirou o Brasil do mapa da fome. O Brasil voltou para o mapa da fome, o mapa da vergonha no governo Bolsonaro”, criticou Marina. 

Leonardo Sá

Na coletiva, Marina se disse “muito feliz” com os números da pesquisa Datafolha, que acabava de ser divulgada, apontando 53% das intenções de voto para Lula e 47% para Bolsonaro, creditando o resultado “ao movimento em torno do ex-presidente Lula, que reúne além de lideranças do PT, setores profissionais, empresariais, de mulheres, trabalhadores e povos originários em legítima defesa da democracia”.

Para a ex-ministra, quando a democracia está ameaçada, qualquer pessoa que estiver comprometida com ela assume o compromisso de votar em quem tem as melhores condições para preservar essa democracia e defendê-la. “Nesse segundo turno, estamos todos unidos”, enfatizou, e citou a federação da Rede de Sustentabilidade com o Psol, e lideranças como a senadora Simone Tebet (MDB-MS) e o ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT-CE).

Leonardo Sá

“É uma agenda robusta”, declarou Marina, acentuando que o Brasil precisa voltar ao protagonismo que sempre teve, por meio de parcerias com vários setores da economia que fugiram no governo Bolsonaro, que falta com respeito às mulheres, aos povos indígenas, marcado também pela destruição da Amazônia.

Ela abordou ainda questões relacionadas aos evangélicos e apontou que existem “demandas legítimas de todos os segmentos da sociedade, e com os evangélicos não é diferente, pois somam de 30 a 40 milhões de brasileiros”, projetando de 70 a 80 milhões, com a atualização de dados estatísticos, enfatizando, no entanto, que o “estado é laico”. 

Leonardo Sá

No ato ecumênico e na manifestação política, o “Lula Day” contou com a participação do senador Fabiano Contarato (PT); da presidente do PT estadual e deputada federal eleita, Jackeline Rocha (PT); do deputado federal reeleito, Helder Salomão (PT); da deputada estadual reeleita Iriny Lopes (PT); do ex-prefeito e deputado estadual eleito, João Coser (PT); da vereadora Camila Valadão (Psol), eleita para a Assembleia Legislativa, e do seu sucessor, o advogado André Moreira (Psol); e ainda da vereadora Karla Coser (PT), o ex-governador Vitor Buaiz e Célia Tavares (PT).

Representantes de diferentes religiões exaltaram a igualdade entre as pessoas e a necessidade de eleger Lula presidente da República. Houve o “Parabéns pra Você” e a oração do “Pai Nosso”, em meio a cânticos do “Lula Lá”, em ambiente de muita alegria, que contagiou espaços para além da praça e levou motoristas a fazerem um “buzinaço”. 

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