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Com duas chapas, Ibitirama define novo prefeito no próximo dia 27

Disputa suplementar é resultante do indeferimento do registro de candidatura de Paulo Lemos (PSD), eleito em 2020

Ailton Vein (PSDB) e Reginaldo (PSB) são os candidatos às eleições suplementares para prefeito de Ibitirama, região do Caparaó, em votação que será realizada no próximo dia 27. A eleição é decorrente de decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que em abril deste ano, manteve o indeferimento do registro de candidatura de Paulo Lemos (PSD), eleito em 2020.

Ailton Vein era presidente da Câmara de Vereadores e assumiu a prefeitura como interino. Ele tem como vice Rogerão (União) e concorre pela federação PSDB-Cidadania-União. Já Reginaldo, do partido do governador Renato Casagrande, forma chapa com Zé Paulo (PSD), e são os indicados pela coligação Republicanos-PSD-PSB. Os dados constam nos registros feitos no cartório da 18ª Zona Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES), responsável pelos municípios de Iúna e Ibitirama.

Com a decisão do TSE, que também torna Paulo Lemos inelegível por oito anos, os votos dados a ele foram anulados, gerando s necessidade de uma nova eleição. O julgamento confirmou decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES), que negou o registro do então candidato, com base na Lei da Ficha Limpa.

Paulo Lemos, que estava em seu terceiro mandato e também já foi prefeito de Alegre, teve as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em decorrência de irregularidades em convênio firmado entre a União e a prefeitura. O órgão apontou superfaturamento em licitação para aquisição de um veículo para ser transformado em unidade móvel de saúde, no caso conhecido como “Máfia das Sanguessugas”.

O relator do processo, ministro Mauro Campbell Marques, determinou ao TRE-ES que providenciasse “a imediata realização de nova eleição para chefia do Executivo do município”. Além disso, o Plenário decidiu que o presidente da Câmara de Vereadores, Ailton Vein (PSDB), assumisse o cargo em caráter provisório, até que ocorra a diplomação do novo eleito.

Na dia 28 de abril, antes de ser divulgada a decisão do TSE, Paulo Lemos publicou um longo vídeo nas redes sociais, em que comunicou sua renúncia do cargo, sem citar, porém, o processo eleitoral e as acusações. Ele alegou problemas de saúde e fez uma espécie de prestação de contas, além de denunciar “irregularidades e superfaturamentos nas obras de manutenção e reforma das escolas do município”.

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