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Contarato vai ao TCU e afirma que Bolsonaro fez ‘gastança eleitoral’

Senador aponta que cortes na área da Educação atingem no Estado mais de 14 mil estudantes

“Bolsonaro subestimou propositalmente as despesas obrigatórias, para abrir folga para a gastança eleitoral. No apagar das luzes de seu ‘desgoverno’, lavou as mãos e legou ao país um calote generalizado”, disse o senador Fabiano Contarato (PT), que nesta quarta-feira (7) protocolou, no Tribunal de Contas da União (TCU), pedido de apuração do mais recente contingenciamento de recursos no orçamento do Ministério da Educação (MEC). O Decreto 11.269/2022 zerou por completo a autorização para desembolso financeiros durante o mês de dezembro à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Para o senador, “essa sabotagem criminosa não pode sair impune. É uma grave ofensa à gestão fiscal que pode render rejeição às contas de governo”. No requerimento, Contarato pede a adoção de providências frente aos riscos de interrupções das atividades das instituições.

No Espírito Santo, mais de 14 mil estudantes podem ficar sem auxílios em dezembro. Só a Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes), terão mais de R$ 7 milhões cortados com a tesourada no desembolso.

“A Ufes e os Ifes terão minha defesa incondicional contra todo e qualquer ataque. O ato denunciado foi apenas o último de tantos outros na política de desmonte no Ministério da Educação. Bolsonaro não dará paz ao povo até o seu último segundo na Presidência. Seu legado de destruição contra a educação é devastador e os desafios para a reconstrução nacional serão incontáveis. Temos o dever de reagir com urgência à sua sabotagem ao país”, reitera Contarato.

A Capes, órgão vinculado ao MEC, divulgou nota oficial na noite dessa terça-feira (6), afirmando que, após os bloqueios orçamentários na pasta, não terá dinheiro para pagar as mais de 200 mil bolsas destinadas a alunos de mestrado, doutorado e pós-doutorado, sendo que os depósitos deveriam ser feitos no até esta quarta-feira (7).

O congelamento dos recursos financeiros impede, ainda, a manutenção administrativa da entidade, como o pagamento dos salários de funcionários terceirizados (como limpeza, segurança, contas de luz e água).

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