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Governador vai manter mais três secretários em postos-chave na próxima gestão

Responsável pela interlocução com a Assembleia Legislativa, Davi Diniz permanecerá na Casa Civil

Valésia Perozini, secretária-chefe de Gabinete, Flavia Mignoni, superintendente de Comunicação, e Davi Diniz, comando da Casa Civil. Os três integrantes do alto escalão do governo permanecerão nos cargos que ocupam a partir de 2023, segundo anúncio feito nesta terça-feira (13) por Renato Casagrande (PSB), que decidiu manter em postos considerados essenciais à nova gestão aliados com capacidade técnica e gerencial.

Também já estão confirmados, nos mesmos postos, Marcelo Altoé, da Fazenda; e Jasson Amaral, procurador-geral do Estado. Álvaro Duboc saiu do Governo para o Planejamento, e Maria Emanuela Alves Pedroso fez o sentido inverso. 

Os três nomes anunciados nesta terça, como já era esperado, são de pessoas próximas e de confiança do governador, além de integrarem o “núcleo duro” das gestões de Casagrande. No caso de Davi Diniz, responsável pela interlocução com a Assembleia Legislativa, é um nome que tem sido bem aceito entre os deputados.

Os anúncios se encaixam na estratégia estabelecida pelo governador reeleito, que será diplomado na próxima segunda-feira (19), de operar alterações na atual equipe, mas mantendo quadros estratégicos. Ao falar sobre o secretariado do seu terceiro mandato, Casagrande apontou que alguns apenas mudariam de posição a partir do próximo ano.

Até agora, dos oito já confirmados, a única novidade na equipe é o vice-governador eleito, Ricardo Ferraço (PSDB), que assumirá a Secretaria de Desenvolvimento, com uma roupagem de supersecretaria, com poderes sobre a Agricultura e Meio Ambiente, e influência para interferir em outras pastas, como o da Saúde, acatando a indicação do médico e empresário Remegildo Gava Milanez, feita pelo presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM-ES), Fabrício Gaburro. O nome gerou um movimento de reação, que defende a permanência de Tadeu Marino.

Outra secretaria importante, pelo alto volume de obras, a de Saneamento, Habitação e Desenvolvimento Urbano (Sedurb), permanece em aberto e gera expectativa no mercado político. Ocupada pelo presidente do PP no Estado, Marcus Vicente, derrotado à Câmara dos Deputados, a pasta era meta do ex-prefeito de Viana, Gilson Daniel (Podemos). Nessa semana, porém, após conversa com Casagrande, ficou definido que Gilson assumirá seu mandato na Câmara, para qual foi eleito com 74,2 mil votos. O suplente da chapa, coronel Alexandre Ramalho (Podemos), que pretendia atuar em Brasília, é cotado para retornar ao governo, na Secretaria de Segurança Pública ou Justiça.

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