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Parou no ‘quase’

Vereador em primeiro mandato e logo escalado presidente, Armadinho Fontoura, por enquanto, vive o extremo “do céu ao inferno”

Redes Sociais

Vereador em primeiro mandato, eleito com apenas 1,2 mil votos, Armadinho Fontoura (Podemos), como diz a expressão popular, “foi do céu ao inferno” este ano. Embora com uma postura que, muitas vezes, beirou o excesso, efusiva e em tom agressivo, além de focado nas pautas de direita e bolsonaristas, conseguiu construir articulações no seu grupo, a base do prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos), que o fizeram ganhar espaço até rápido demais. A ponto de ser eleito presidente da Câmara de Vitória em chapa única, em agosto, com apoio do atual ocupante do cargo, Davi Esmael (PSD) e quase nenhuma contestação. De lá pra cá, antes mesmo da posse, marcada para este domingo (1º), passou a circular e atuar como presidente, inclusive assinando medidas e com publicação de vídeos, atropelando os trâmites. A exaltação, porém, ficou mesmo por aí. Preso em Viana desde o último dia 15, na investigação do Supremo Tribunal Federal (STF) que apontou milícia digital e atos antidemocráticos, não deu tempo de o vereador se oficializar na função. Ficou no “quase” e assim permanecerá, caso não consiga a liberdade até lá. Sem tomar posse no comando do legislativo da Capital, uma nova eleição se avizinha, como decidido na sessão desta terça-feira (27). Ruim para os planos de Armandinho, nem tanto para a Câmara! Afinal, quais podem ser os efeitos da operação da Polícia Federal (PF) à imagem do legislativo? A situação, não há como negar, é um tanto complexa. Agora, resta aguardar, na certeza de que esse assunto ainda terá muito para render e estremecer.

Recapitulando…
Armandinho está preso no Centro de Detenção Provisória de Viana 2. A investigação aponta que ele fez várias críticas aos ministros do STF nas redes sociais, com palavras como “bandidos togados” e “vagabundos”, além de ser ligado ao Folha do ES, do jornalista Jackson Rangel, também preso e acusado de espalhar fake news.

Esforços 
A defesa do vereador tenta sua liberdade, ainda sem êxito. Seria no mesmo contexto dos deputados estaduais Carlos Von (DC) e Capitão Assumção (PL), que usam tornozeleiras eletrônicas e têm que cumprir uma série de medidas restritivas.

Novo tabuleiro
Nesta semana, portanto, pegarão fogo as articulações para viabilização de chapas. Um candidato já declarado é o vice-presidente eleito junto com Armandinho, Duda Brasil (União), que se movimentava antes mesmo da decisão desta terça. Terá concorrentes? A conferir!

Já foi
A propósito, Gilvan da Federal (PL) nem na Câmara está mais após sua cassação, mas segue tentando fazer barulho. Desta vez, convocou um protesto para a sessão desta quarta-feira (28), que seria em defesa da permanência de Armandinho na presidência. A decisão, no entanto, saiu antes.

Ai, ai…
Bem ao estilo Gilvan, também gravou vídeo em frente à prisão de Viana, na chuva, e publicou carta atribuída a Armandinho no Natal. Vamos ver o que o vereador cassado arrumará a partir do próximo ano, com seu mandato na Câmara Federal.

Nada mudou
Como já indicavam os sinais, Vitor de Angelo permanecerá à frente da Secretaria de Estado da Educação (Sedu) na próxima gestão de Renato Casagrande (PSB). Não agradou nos primeiros quatro anos, frustrando as expectativas das entidades da área. Cobram mudanças. Veremos!

Nada mudou II
A confirmação foi feita por Casagrande na manhã desta terça-feira. À noite, foi a vez de dizer que também ficará no cargo a atual secretária de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social, Cyntia Grillo.

Próximos
Seguem em aberto, aguardando definições, as pastas de Ciência, Inovação e Tecnologia e Turismo. Desta semana não passam.

Nas redes
“(…) lamentavelmente e mais uma vez, ao invés de responder de forma séria as questões levantadas, o prefeito ficou descompensado e em tom agressivo se restringiu aos ataques e às críticas infundadas. É como se ele estivesse sempre em campanha eleitoral seguindo a narrativa do ‘nós’ contra ‘elas’. Pois bem, a eleição já acabou e Vitória precisa de uma administração que aceite a divergência, o debate de ideias e a construção de sínteses (…). Camila Valadão (Psol) sobre a prestação de contas de Lorenzo Pazolini (Republicanos).

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